Os antigos pavilhões da Plaza de America em Sevilha

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Plaza de America

Situada em uma das maiores e mais bonitas áreas verdes de Sevilha, o enorme Parque de María Luisa, e próxima da imponente (e imperdível) Plaza de España, a Plaza de America é um espaço perfeito para fechar com chave de ouro a programação de um dia de passeio, oferecendo arquitetura, diversão e arte a preços bastante camaradas.

Plaza de America

Assim como a famosa Plaza de España, foi construída para abrigar alguns dos pavilhões da Exposição Ibero-Americana de 1929. Felizmente, ao contrário da maioria dos eventos similares, as estruturas foram planejadas para permanecer, permitindo que admiremos nos dias de hoje três representações de estilos arquitetônicos que influenciaram Sevilha: o mourisco, o renascentista e o gótico.

Pabellón Real

O Pabellón Real, em estilo neogótico, atualmente ocupado por órgãos da administração municipal, foi criado para exibir durante a exposição obras de arte da Casa Real. Ocupado atualmente por órgãos de administração da municipalidade, foi projetado pelo arquiteto Aníbal Gonzáles, também responsável pelos outros dois pavilhões próximos, além da Plaza de España.

Pabellón Mudéjar

O Museo de Artes y Costumbres Populares, que ocupa o antigo Pabellón Mudéjar, em estilo neo-mourisco inclui em seu acervo uma impressionante coleção de cerâmicas. No mesmo andar, ambientes com utensílios de antigos profissionais da cidade, como vinicultores, padeiros ou curtidores de couro. Há ainda vestidos da corte do século 19 e tecidos e bordados das fábricas de Sevilha. Informações: http://www.museosdeandalucia.es/cultura/museos/MACSE/

Pabellón de Bellas Artes

Do outro lado da praça, o Museo Arqueologico com uma das melhores coleções de objetos da era romana na Espanha, expõe também diversas peças fenícias, gregas, cartaginesas, visigodas e mouras. O prédio em estilo neorrenascentista foi, durante a exposição de 1929, o Pabellón de Bellas Artes. Informações: http://www.museosdeandalucia.es/cultura/museos/MASE/

Plaza de America

Na parte central da praça os coloridos bancos em cerâmica são um convite ao descanso, e uma ótima posição para melhor observar as fachadas dos pavilhões, os elaborados lampadários, a grande fonte cercada por canteiros floridos e palmeiras, além de acompanhar as charretes que passam com turistas.

Pabellón Mudejar

Os ingressos para os dois museus da Plaza de América são uma verdadeira barganha, considerando seus bons e bem cuidados acervos. Tendo o horário de fechamento às 20h30 entre os meses de setembro e junho, se tornam perfeitas para concluir um passeio pelo Parque de María Luisa e pelas diversas atrações nas proximidades.

Plaza de America

A Plaza de America em Sevilha tem acesso gratuito e funciona todos os dias das 08h00 até às 22h00, sendo que em julho e agosto até às 00h00. Embora envolva uma boa caminhada, a estação de metrô mais próxima é a Prado de San Sebastián, na linha 1.

8 thoughts on “Os antigos pavilhões da Plaza de America em Sevilha”

  1. Querida Mônica, há quanto tempo ein? Pois é… tinha cedido à família para não viajar mais para longe, mas estou tentada a passar meu aniversário de 50 anos (junho/2016) —- sei que tá longe… mas vivo de sonhar, realizar e depois ver as fotos. assim a viagem dura mais tempo) e queria pedir uma sugestão. Meu aniversário mesmo, 23/jun, planejaria passar em Veneza (3ª visita, rsrsrsrs). Mas como já fui duas vezes à itália e à frança (e na nossa adorada Edimburgo), e ainda não fui à Espanha, pensei em começar conhecendo a arquitetura moura da Andaluzia. como só teria dez dias para Espanha, quais cidades abaixo (caso conheça) cortarias: TOLEDO, CÓRDOBA, SEVILHA, CÁDIS, RONDA, GRANADA.
    bjs.
    Mônica Ozório

  2. Olá, Mônica
    Que bom tê-la de volta e planejando viajar. Cinquenta anos merecem ser muito bem comemorados e batendo ponto em um lugar que more em nosso coração. Para variar, sua pontaria sempre certeira na escolha de destinos…

    Imaginando que os dez dias na Espanha possivelmente incluam Madri como porta de entrada e/ou saída, talvez seja mesmo necessário “passar a régua” e, excluir uma cidade. Apesar do enorme dilema, por uma questão de rota, tiraria Cádis, que assim como Jerez, (morro de vontade de conhecê-las) representaria um grande desvio. Outra possibilidade seria Ronda: Dá para ser vista em um dia, porém, considerando a baixa frequência de transportes, consome muito tempo – São 2 horas de trem partindo de Granada e 2h30 de ônibus de Sevilha. Quem sabe com um pernoite?

    Se sua chegada for por Madri, Toledo pode tranquilamente ser um bate e volta. Fiz um passeio semelhante, planejando Granada como primeira parada, porém, com a perspectiva de ficar trancafiada por quase 5 horas, ou uma troca por ônibus em Antequera, optei por visitar Córdoba antes (É linda!). Meu arrependimento foi ter destinado apenas 3 dias para Sevilha.

  3. Você é meu anjo das viagens… vou cortar Ronda e Cádis… minha chegada seria por Madri, mas não vou ficar lá. penso em ir direto para Toledo, dormir lá e depois conhecer Andaluzia. não investiguei ainda as possibilidades de transportes entre elas. E depois veria um vôo barato (se possível) de Granada para Veneza. De lá voltaria por Milão (ainda não investiguei os vôos).
    Outra coisa, se gostares de romances policiais (nada violento como os americanos) Donna Leon foi uma grata surpresa. sua série com o amável e culto Comissário Brunett, se passa em Veneza, e caminhamos com ele rua-por-rua, vaporeto por vaporeto, e conhecemos sua família, a cultura de Veneza, os empecilhos resultantes da mão de poderosos, do governo corrupto e da máfia, que o impedem de levar o réu a pagar pelos seus crimes. livros sem armas, tiros, correria…. só Brunett tentando entender o que aconteceu, citando literatura, mostrando a diferença entre os Venezianos e o restante da Itália, conversando com a esposa (professora de literatura e radical política) e acompanhando o crescimento dos filhos. é a primeira série policial baseada em sensibilidade, cultura e inteligência, ao invés de revólveres, socos, etc… li com o mapa de Veneza na mão. alguns volumes temos no Brasil. Outros infelizmente paguei uma fortuna para vir de Portugal. comprei os do Brasil no sebo da estante virtual, minha amiga de leitura.

    bjs

    Mônica

  4. Mônica,

    Pena ter que cortar cidades interessantes, mas as que permanecem serão melhor aproveitadas e a “puxação de mala” diminuída.

    Provavelmente a melhor opção de transporte na Espanha seja mesmo o trem. Com relação ao voo da Andaluzia para a Itália em baixo custo, talvez a alternativa seja a rota Sevilha-Bergamo (Orio al Serio) da Ryanair. Dê uma espiada na frequência e fique ligada no preço e no limite de peso da bagagem de porão. Dependendo do valor total, pode ser mais conveniente (e não muito mais caro) escolher uma empresa aérea convencional.

    Sua sugestão de leitura me deixou com água na boca. Minha família é viciada em leitura e as bibliotecas pessoais são literalmente itinerantes. É bem provável que uma de minhas primas possua algum volume. Vou entrar na fila e esperar a vez, ou… comprar e disponibilizar para o clã. Pesquisando os preços, descobri que existe um seriado produzido pela televisão alemã que conta com música de André Rieu. Deve ser “o bicho”. Obrigada.

  5. então outra coleção que prá mim vale ouro e os personagens já fazem parte de minha família… inclusive, qdo estive em Edimburgo, estava comprando um livrinho de anotações com a capa dos clãs Fraser e Mczenzie e a dona da loja logo me perguntou (não se esqueça se só falo português): “jamie fraser??? diana gabaldon? I love Jamie Fraser!!! (mãos no coração) e eu respondi: “I love Jamie and I like your familie” (ingles aportuguesado – dramaturgia perfeita) e até abraço ganhei. ela ficou estupidificada pelo fato da coleção estar traduzida no Brasil (nem em Portugal têm todos)… e a autora ainda está produzindo… aprendi muito sobre a escócia (o último levante pela independência, que pôs fim aos clãs), andei com eles na frança e conheci a independência americana. ou seja os personagens (muiiiito reais) vivem comigo desde os vinte e poucos anos deles e os 60 (agora). o primeiro livro (olha, eles são fininhos, tá? mais ou menos 600 pg por volume…) é a Viajante do tempo (tem que ter perseverança nos capítulos iniciais, antes dela voltar de 1950 para 1742, onde tudo começa realmente). Você vai se apaixonar. aprendi tanto de história quanto com a trilogia de ken follett sobre as guerras mundiais e a guerra fria… somos mais parecidas, ein? gasto fortunas com livros…

    bjs e obrigada. vou estudar. ainda é segredo, mas salvo alguma dificuldade, já decidi passar meus 50 anos no mundo que amo: a bela Europa com seus museus e arquiteturas tocantes.

    bjs

    monica (e fica aqui dicas de livros para quem vem ao seu site edificante).

  6. desculpa… autora: diana gabaldon… tem outro livro com título semelhante, mas não é o mesmo…

  7. Oi, Mônica

    Mais uma vez obrigada pelas sugestões, já devidamente anotadas. Admiro muito a história da Escócia, um corajoso povo que conseguiu barrar os Romanos. O poderoso império para não “tomar uma sova” precisou até construir uma barreira, a Muralha de Adriano. É uma sonhada visita.

    Tenho, de fato, um fraco por livros e… queijos. Tive um passado de rato de livrarias e de bibliotecas que atualmente anda mais tranquilo, graças ao advento dos e-books… Mas minha bolsa ainda me condena: Pode faltar pente, batom ou chaves, mas livro sempre tem.

  8. Mônica,

    Obrigada pela retificação.
    Encontrei e encomendei em sebos duas de suas recomendações. Agora é esperar a entrega…

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