Por ser uma caminhadora exagerada quando viajo, adquiri o hábito de portar a última garrafinha de água comprada, já que nem sempre nos momentos de sede se materializa um ponto de venda deste precioso líquido. Apesar da autossuficiência de combustível, a reserva não é inesgotável e a temperatura quase nunca é a desejada. Portanto, para me compensar, procuro fazer a recarga em uma fonte bonita. Mesmo que não permaneça gelada, minha água agrega outros valores: sua origem histórica ou artística e a chance de na sua busca descobrir atrações nem um pouco insípidas, inodoras ou incolores.