Pela facilidade, conforto e confiabilidade dos serviços de transporte coletivos na Europa, taxi é um artigo que pode facilmente ser evitado, representando uma bela economia de dinheiro e, dependendo do tráfego da cidade, de tempo.

Por outro lado, dependendo da distância e do horário, pode além da conveniência, sair mais barato para um grupo de três ou quatro pessoas pagar uma corrida do aeroporto para um hotel na cidade ao invés de um ônibus expresso.

Porém, há ocasiões como um voo ou um trem que chega atrasado na madrugada ou uma partida ao amanhecer, fora do horário de circulação dos transportes públicos, em que os taxis são a única alternativa disponível. Também existem situações de emergência para as quais o taxi é a saída, como a que passei em Zaragoza, na Espanha.

Ao comprar uma passagem de trem de Madri para Barcelona, notei que como o valor com ou sem troca em Zaragoza era o mesmo, resolvi fazer um pit-stop na cidade. Distraída, perdi a hora em um local distante da parada do ônibus para a estação de trens. Era um “momento taxi”. Reparando que naquela cidade eram brancos, acenava desesperadamente para todos os veículos desta cor e nenhum parava – Claro, não eram taxis. Por sorte era dia de festa e a rota dos ônibus estava alterada e vi “meu” ônibus engarrafado em uma rua inesperada. Corri para a parada e embarquei. Consegui chegar em cima da hora na plataforma com o coração na boca, e com o estoque de adrenalina zerado, mas não perdi o trem.

Depois deste episódio e torcendo para que ninguém pague mico semelhante ao meu,aproveito para lembrar que, apesar de ser o mais comum, nem sempre este serviço veste o modelito básico amarelo. Ainda que não seja necessário muito raciocínio para uma rápida identificação positiva, dedico o post aos momentos de alta ansiedade que um turista pode passar, apresentando abaixo alguns exemplos da “taxodiversidade” na Europa.