Viajar é sempre uma oportunidade de dar uma pausa na rotina e, livre de obrigações poder reparar nas diferenças culturais dos lugares visitados. Detalhes prosaicos, como comida, são capazes de aguçar a curiosidade abrindo nossos horizontes sem necessariamente gastar muito. Quase sempre mais interessante que previsíveis refeições, provar “besteiras de rua” rua é uma experiência que pode ser tão eloquente quanto um museu histórico e literalmente permitimos que que os costumes daquele lugar entrem em nós. São pequenos prazeres que para deixar boas lembranças, devem vir acompanhados de prudência, como observar a popularidade com a freguesia local, por exemplo. Antes de cair de boca nesta legítima absorção cultural, pondere: “Se for digerir, coma”.
Um Souvlaki com tomate, queijo de cabra, tomates frescos e churrasco de carneiro comprado em um boteco perto Praça Monastiraki em Atenas.
Uma galette bretã ou biscuit breton de uma pequena padaria para engabelar a fome enquanto se admira a Torre Eiffel em Paris
Peixe com batatas fritas e vinagre proveniente de uma portinha debaixo de um viaduto perto da estação para distrair enquanto “seu” trem não chega em Londres.
Um Simit fresquinho comprado na carrocinha junto ao píer, para comer no barco durante a travessia do Estreito de Bósforo em Istambul.
Um sanduíche grego no pão pita com batatas fritas preparado na hora pelo moço do balcão no corredor do restaurante aquece a caminhada noturna em Paris.
Um sanduiche de salmão defumado com cream cheese do supermercado da esquina é devorado às pressas em Trafalgar Square antes da chuva e da visita à National Gallery.
Mais sugestões de comida de rua: http://viajantecronica.com/2010/01/29/alimentando-o-corpo-e-o-espirito/