Quando viajamos procuramos fotografar tudo aquilo que achamos bonito, curioso esquisito ou diferente, para que ao vê-las um dia no futuro, possamos nos lembrar dos lugares por onde passamos e reviver a sensação daqueles instantes.
O ser humano é um bicho engraçado. Somos capazes de mudar nossos pontos de vista em questão de segundos. No “post” anterior eu me queixava da dificuldade de se produzir uma foto decente com aparições inesperadas (e indesejadas) de humanóides. Procurando exemplos para ilustrar minha insatisfação, descobri junto a estes um monte de imagens de… pessoas.
Existem ocasiões em que nossos “colegas de espécie” parecem conspirar atrapalhando e inviabilizando fotografias. Ficamos frustrados na hora, mas logo em seguida vem a redenção. Testemunhamos uma cena protagonizada por um desconhecido, capaz de despertar nossa ternura e registramos com a câmera um precioso momento. O resultado é invariavelmente bonito. Revela que não importa onde, temos muita coisa em comum: Somos todos interessantes.
Trazemos para casa imagens captadas de um momento na vida de uma pessoa que jamais veremos de novo. Esse desconhecido, que por acaso cruzou nosso caminho, e que passa a fazer parte das nossas memórias de viagem, não imagina que de vez em quando apareça no computador de uma pessoa no outro lado do mundo trazendo boas lembranças.
A recíproca é verdadeira: Quem sabe, neste exato momento, alguém no outro lado do planeta também esteja olhando suas próprias fotografias de viagem. Ao ver a nossa imagem em uma delas, sorri ao lembrar com satisfação daquele dia especial.
Fantástico! Também adoro tirar fotos assim!
Estela,
Grande parte das fotos são de autoria de meus co-viajantes crônicos e foram tiradas quase que “sem querer” mas não dava para resistir…
Fotografar gente é trabalho para profissional – É um material especial demais.
Obrigada