Quem viaja para a Toscana fica confuso com tantas coisas interessantes para ver e fazer por lá. É bastante comum ficar de olho grande e querer tudo para descobrir, antes ou depois, que toda viagem de passeio tem fim e que será preciso abrir mão de alguma coisa. Planejar um roteiro para esta região da Itália pode ser uma verdadeira tortura, mas a boa notícia, é que mesmo fazendo tudo errado, ainda assim o sucesso é garantido e sempre se pode repetir.
Eleger uma base por si só interessante e bem conectada como Florença visitando cidades próximas é o ponto de partida para uma viagem memorável. Permanecer no mesmo endereço sem precisar rodopiar com malas, além de economizar tempo e estresse pode muitas vezes representar desconto na hospedagem. O trabalho será montar com equilíbrio um esquema de pequenas escapadas de um dia que não seja excessivo, permitindo que Florença também seja apreciada, e cuidando para que o dia seja passado nas cidades e não trancafiado a bordo de trens, ônibus ou automóveis.
Sem sombra de dúvida, alugar um carro dá mais autonomia e poupa tempo. Porém, arranjar um estacionamento ou invadir inadvertidamente um dos inúmeros “Centros Históricos” pode aumentar a despesa ou gerar multas altas e indesejáveis. Utilizar transportes públicos para as visitas é uma alternativa mais despreocupada, ecologicamente correta e barata para quem viaja em grupos pequenos.
As passagens de ônibus são facilmente encontradas em tabacarias ou bancas de jornal. Ônibus intermunicipais, os “extraurbani”, são também chamados de “pullman”. É preciso atenção especial nas excursões planejadas para domingos ou feriados: a frequência de transportes diminui e, em alguns casos, inexiste.
As sugestões de passeio foram divididas em três posts. Esta primeira parte contempla dez cidades que são excelentes opções de bate e volta em virtude da proximidade e facilidade de deslocamento para quem está baseado em Florença – são as “mamão com açúcar”. Na segunda parte estão relacionadas outras dez, mais distantes ou com mais de uma troca de transportes, as “enroladas”, e a útima, as “cascudas”, na verdade excelentes bate e fica por uma noite.
1 Fiesole
Antiga cidade etrusca em uma colina com vista deslumbrante de Florença e da paisagem ao redor. É praticamente um bairro afastado. Tem um anfiteatro romano, muralhas etruscas e o Convento de San Francesco.
Distância de Florença – 9 quilômetros
Como chegar – Ônibus convencional da empresa municipal de Florença, linha 7, San Marco-Fiesole saindo da Via Giorgio la Pira, logo após a Piazza de San Marco. A parada final é na Piazza Mino.
Frequência – média de 15 minutos nos dias úteis
Duração da viagem -20 minutos
Horários – http://www.ataf.net/it/orari-e-percorsi/orari-e-linee/line-7.aspx?idC=180&idO=0&Linea=7
2 Prato
Segunda maior cidade da Toscana. Tem atrações como o Castello dell’Imperatore, o Duomo, e o Museo di Scienze Planetarie. A especialidade culinária local é um biscoito com pedaços enormes de amêndoas, o conhecido “cantucci”.
Distância de Florença – 18 quilômetros
Como chegar – De trem ou de ônibus
Trem – Linha Firenze – Viareggio saindo de Santa Maria Novela até a estação Prato Porta al Serraglio, a mais próxima do Centro Histórico.
Frequência – Média de 30 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – 25 minutos
Horários – http://www.trenitalia.com/
Ônibus – linha CF da empresa CAP, partindo do Largo Fratelli Alinari/Via Fiume (lado esquerdo da fachada principal de Santa Maria Novella). Descer na parada Piave, na Via Piave, em pleno Centro Histórico.
Frequência – Média de 30 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – 30 minutos
Horários – http://www.capautolinee.it/Linee_e_Orari/Linee_Extraurbane/L/173
3 Pistoia
No bem preservado centro histórico medieval, a Catedral de San Zeno e o Antico Palazzo dei Vescovi. Há também um bonito caminho subterrâneo totalmente acessível para cadeirantes e com painéis em Braille. Em julho acontece uma antiga e tradicional competição, a “Giostra dell’Orso”.
Distância de Florença – 30 quilômetros
Como chegar – De trem ou de ônibus
Trem Linha Firenze – Lucca – Viareggio saindo de Santa Maria Novela, para a estação Pistoia na Piazza Dante Alighieri
Frequência – média de 35 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – 40/50 minutos
Horários – http://www.trenitalia.com/
Ônibus – Linha 51 da empresa Lazzi partindo do Largo Fratelli Alinari/Via Fiume (lado esquerdo da fachada principal da estação de Santa Maria Novella)
Frequência – média de 30 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – 1h20
Informações sobre horários e preços – http://www.blubus.it/indice-linee%20estive.html
4 Vinci
Os maiores destaques são o Museo Leonardiano no Castello dei Conti Guidi e a casa onde nasceu o grande gênio Leonardo e a Igreja de Santa Croce.
Distância de Florença – 35 quilômetros
Como chegar – Não existe trem ou ônibus direto. A viagem é feita em duas etapas
1) Trem de Santa Maria Novella até Empoli
Frequência – média de 4 trens por hora nos dias úteis
Duração da viagem – 30 minutos
Horários – http://www.trenitalia.com/
2) Ônibus linha 49 da empresa Copit, parada na frente da estação (Piazza Don Minzoni).
Frequência – média de 30 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – 25 minutos
Horários – http://www.piubus.it/Linee_e_Orari/Linee_Extraurbane/L/212
5 Lucca
Além de belíssimas atrações como a igreja de San Michele in Foro, San Frediano, Catedral San Martino, as torres dele Ore e Guinigi e a Piazza dell’ Anfiteatro, a antiga muralha que cerca o centro histórico está totalmente preservada junto a uma área verde, perfeita para passear de bicicleta ou piqueniques.
Distância de Florença – 78 quilômetros
Como chegar – De trem ou de ônibus
Trem – Linha Firenze – Lucca – Viareggio saindo de Santa Maria Novela. A estação em Lucca fica na Piazzale Ricasoli, extramuros, porém próxima do Centro Histórico.
Frequência – média de 30 minutos nos dias úteis
Duração da viagem – Entre 1h20 e 1h45
Horários – http://www.trenitalia.com/
Ônibus – Linha A-11 da empresa Vai-Bus, saindo (Alteração a partir de 01/04/17) saindo de junto da Estação Porta al Prato-Leopolda do tram linha 1. Passando pelo aeroporto, a parada final em Lucca é na Piazzale Verdi, intramuros.
Frequência – média de 1 hora nos dias úteis
Duração da viagem – 1h15
Horários – http://www.lucca.cttnord.it/Lucca_Firenze/P/533
6 Siena
A magnífica catedral com sua Libreria Piccolomini e a Piazza Il Campo, onde acontece a famosa corrida do Palio entre muitas outras atrações, explicam por que Siena é o bate e volta número um a partir de Florença.
Distância de Florença – 79 quilômetros
Como chegar – De trem ou de ônibus. Com a estação de trens em Siena localizada a cerca de dois quilômetros do Centro Histórico, a opção ônibus é mais conveniente.
Ônibus – Linhas 131 O ou 131R (rápido) partindo da Autostazione Sita Firenze na Via Santa Caterina da Siena, 15 (lado direito da fachada principal da estação de Santa Maria Novella) até a Piazza Antonio Gramsci em Siena.
Frequência – média de 1hora em dias úteis
Duração da viagem – 1h35
Horários – http://www.tiemmespa.it/index.php/Viaggia-con-noi/Orari-e-linee/Siena/Extraurbano
Trem – Partidas de Santa Maria Novella. Em Siena, com parada na frente da estação, tomar ônibus municipal linhas 3, 7, 8 ou 9 para o centro histórico.
Frequência – média de1 hora em dias uteis (direto)
Duração da viagem – 1h30/1h45
Horários – http://www.trenitalia.com/
7 Arezzo
Os afrescos de Piero della Francesca na Basílica de San Francesco, a Piazza Grande e a igreja de Santa Maria della Pieve, o Palazzo dei Prior. Muitos dos antigos prédios sobreviveram aos intensos bombardeios na Segunda Grande e podem ser vistos no filme “A vida é Bela”.
Distância de Florença – 80 quilômetros
Como chegar – De trem, partindo de Santa Maria Novella
Frequência média – 30 minutos em dias úteis
Duração da viagem – 30 minutos no trem de alta velocidade ou 1 hora/1h30 no regional
Horários – http://www.trenitalia.com/
8 Pisa
Além da famosa torre inclinada, o Duomo e o Campo dei Miracoli, a igreja Santa Maria della Spina, a Piazza dei Cavalieri e o Orto Botanico.
Distância de Florença – 85 quilômetros
Como chegar – De trem ou de ônibus
Trem – partindo de Santa Maria Novella até Pisa Centrale ou, com frequência bem menor, até a estação Pisa San Rossore, próxima a Piazza del Duomo, e da torre inclinada.
Frequência – média 30 minutos em dias úteis
Duração da viagem –1 hora
Horários – http://www.trenitalia.com/
Ônibus – viagem em duas etapas. Mais demorada, é conveniente para quem planeja apenas ver a Torre em Pisa e visitar Lucca no mesmo dia. O ônibus E-03 de Lucca para Pisa sai da Piazzale Verdi, mesmo local de desembarque do A-11 vindo de Florença. Em Pisa a partida é do Aeroporto Galileo Galilei. A parada intermediária “Piazza dei Miracoli”, em ambas as direções, na Via Bonanno Pisano, é a mais próxima da Catedral e da Torre.
Frequência – Entre Florença e Lucca, média de 2 horas. Entre Pisa e Lucca, média de 1 hora em dias úteis
Duração da viagem –1h15 e 45 minutos respectivamente sem o tempo de espera
Horários – http://www.lucca.cttnord.it/Linee_e_Orari/Linee_Extraurbane/L/532
9 Viareggio
Com um Carnaval bem mais irreverente do que o de Veneza, o balneário ficou conhecido por ter sido escolhido por Paolina Borghese, irmã de Napoleão para sua casa de veraneio. É curioso conhecer uma paisagem diferente do clichê da Toscana caminhando a beira mar no calçadão de La Passeggiata (Viale Giosué Carducci).
Seus prédios são raros exemplos do movimento Art Nouveau na Itália.
Distância de Florença – 104 quilômetros
Como chegar – – De trem saindo de Santa Maria Novela, alguns com troca em Pisa Centrale. A estação em Viareggio fica na Piazza Dante, no centro da cidade.
Frequência – a cada 1 hora em média nos dias úteis
Duração da viagem – Entre 1h30 e 1h50
Horários – http://www.trenitalia.com/
10 Bolonha
Com um dos maiores e mais bem preservados centros históricos da Itália, Bolonha tem atrações para mais do que um dia de visita. Apesar de fora da Toscana, é uma viagem tão simples, que vale a pena ir conhecer atrações como Piazza Maggiore, Fontana di Nettuno, Torre degli Asinelli, Torre dei Garisenda, Palazzo Comunale, entre tantas outras.
Distância de Florença – 107 quilômetros
Como chegar – De trem partindo de Santa Maria Novella para Bologna Centrale
Frequência – média de 3 saídas a cada hora em dias úteis
Duração da viagem – 35 minutos no trem de alta velocidade, 1h25 no “Intercity” ou 1h40h com troca em Prato Centrale no regional
Horários – http://www.trenitalia.com/
Mônica, simplesmente fantástico!!! Você se dedica mesmo!!! Além da ajuda que já me deu, este roteiro será de grande valia para eu sair das dúvidas que me assolam! Arezzo, por exemplo, é pequena e eu vou decidir se aproveito volto cedo para Florença e aproveito o resto do dia lá, ou se há como esticar para outra cidade interessante…
Vou imprimir e ler com muito carinho e gratidão!
abração
Mônica Ozório
Monica,
Para mim, as anotações surtiram o efeito contrário: fiquei cheia de dúvidas… A única certeza é ter que voltar e novamente lidar com dilemas.
Obrigada pelo incentivo.
Mônica, em 30 dias fica tudo resolvido. Partimos quando mesmo?
Aline,
Tenho ótimas lembranças daquela visita a Praga, onde podíamos comprar um maravilhoso pão no supermercado na esquina da rua do “nosso” apartamento. Adoraria repetir a experiência, e, se for na base do mecenato, devolvo a pergunta: Partimos quando mesmo?
Monica, a Aline me enviou um link da sua página, adorei. Ainda não fiz esse roteiro à Toscana, fui a Siena, Florença e Veneza, mas não fui a essas cidades pequenas que são as mais bonitas. Também, na época, sofri a perda de tempo,o abre e fecha mala, não fiz o bate-volta, como fazemos em Lisboa, Porto, etc.
Agora não posso viajar, mas na próxima, vou lembrar da sua página – “Viajante Crônica”.
Parabéns pela iniciativa, bjs, Rejane
Rejane,
Pode parecer um pouco de masoquismo, mas gosto quando fica faltando ver alguma coisa na viagem, pois logo se torna motivação para um retorno.
Essa coisa de ficar trocando de hotel é realmente desgastante e aprendi apanhando a estender as permanências criando “bases”.
Obrigada pelos elogios e quando puder viajar, volte ao blog.
Ai Mônica sou burrinha mesmo… veja se entendi. Se eu quiser ir a Pienza, devo ir para Siena, de lá pegar ônibus para Montepulciano, mas saltar antes, em Pienza, certo? na volta a mesma coisa… e pelo que entendi no site os horários à tarde são:
Siena-Montepulciano (passa por Pienza): 13:10, 13:30, 13:45, 14:10, 16:45
Montepulciano-Siena (hora de Pienza):15:05 e 17:59 de lá trem para Florença, minha base.
Desculpa o incômodo, mas estou fazendo roteiros alternativos. Por exemplo, vai que eu deteste Siena (difícil, mas pode ser um dia de multidões de turistas e eu tenha que sair correndo, como saí de Pisa, por causa do calor infernal) e queira fugir para Pienza… Estou fazendo esse tipo de roteiro de emergência para as cidades que vou (Veneza: Padova; Lucca: Pistoia; Siena Pienza ou San Gimignano; Florença: Perúgia — só faltou roteiro alternativo para Arezzo e San Gmignano).
beijos
monica
outra coisinha. tem alguma expressão correta para eu perguntar onde fica o mercado ou supermercado mais próximo? como aluguei um apartamento, já viu que precisarei comprar comida, bebida, etc…
monica ozorio
Mônica,
Sim, o ônibus da linha 112 que sai da estação de Siena com destino a Montepulciano passa antes em Pienza. Os horários da tarde que incluem esta cidade são apenas os das 13h10 e o das 14h10. Veja aqui http://www.trainspa.it/legenda.pdf o significado dos símbolos que aparecem nas tabelas com horários dos ônibus da região de Siena.
Pienza foi listada no último post da série que tratava das cidades “cascudas”. Com escassez de horários para a volta é praticamente um “bate e fica”.
Se você observar os horários da direção Montepulcinao-Siena (o 112/R) vai reparar que o último itinerário ligando Pienza a Siena é o que sai de Montepulciano às 14h25. O das 15h05 faz unicamente a ligação entre Montepulciano e Pienza e o das 17h59 vai somente até Monteroni d’Arbia, uma espécie de subúrbio a 12km de Siena.
Para retornar a Florença no mesmo dia, uma solução seria tomar este ônibus das 17h59 até Monteroni d’Arbia (chegada 18h50), cuja parada é em frente à estação ferroviária de Monteroni d’Arbia e tomar o trem das 19h28 até Florença (21h50). Há troca em Siena – chegando às 19h44 e saindo às 20h18 – dá até para tomar um gelatto. Como a estação de M. d’Arbia é muito pequena deve ter poucas máquinas de venda de passagem – provavelmente uma, seria cauteloso comprar na chegada à estação de Siena esta passagem antecipadamente. Já imaginou se a (suposta) única máquina não estiver funcionando?
Detalhe importante: Tome cuidado ao planejar passeios aos domingos, pois há muitas linhas que não circulam nesse dia.
Com relação ao supermercado, segundo o tradutor do Google, que não confio totalmente, seria: “Per favore, dove si trova il supermercato più vicino?” Como tenho verdadeira paixão por sorveterias e supermercados, sempre marco em meus mapinhas de viagem os que ficam perto do local da hospedagem e até os próximos de lugares que visitarei incluindo requintes como horários de funcionamento. Em Florença, os mais comuns são Il Centro, Coop,Esselunga, Standa, Unicoop e Upim. Veja nas “páginas amarelas” http://firenze.paginegialle.it/toscana/firenze/supermercati.html e depois busque o sítio da loja para confirmar os horários das filiais. Descubra o “CEP” da sua hospedagem para facilitar a pesquisa.
Tá chegando a hora!!!
fantástico Mônica. Eu ia me meter em encrenca indo para Pienza… Vou cortar da lista. Gostei também do supermercado, estava super enrolada, mesmo usando o google. vou ficar num apartamento na Via Monalda, e não estava conseguindo mapear os supermercados, como fiz com Paris quando fui lá.
obrigadão.
Monica Ozório
Mônica,
Considerando que a probabilidade de você não gostar de Siena é quase nula, sua decisão é sábia: Pienza fica ótima quando se dorme nas proximidades ou se visita de carro, modalidade que, em minha muquirana opinião, só fica interessante com a locação do veículo dividida por três ou quatro.
A localização do apartamento é fantástica. Como diria meu cunhado Roger, é na área “das bonitas” = comércio chique. O centro histórico não é muito pródigo em supermercados, mas você estará bem perto de uma conveniente, porém, terrível tentação: o Mercato di San Lorenzo. Anote os horários: http://mercatocentralefirenze.wordpress.com/orari/
Um detalhe cultural: Não toque nas frutas ou qualquer alimento – Se quiser escolher, aponte a peça desejada para o vendedor colocar no saco e pesar.
Eu escolhi o lugar que vou ficar, porque fica no meio de tudo. não ficou absurdo, pq para chegar ao loft tenho que subir 84 degraus, rsrsrsrsrs… dessa vez eu não vou subir os 400 do Duomo para rever o belíssimo Juízo Final de pertinho… obrigada pela dica cultural e pelo mercato centrale… creio que vou comprar muita coisa lá para levar para meu apto. quando agente joga supermercati no google, aparecem lojas de roupas… ninguém merece!
tá chegando a hora! 30 de abril eu parto para Venizia! já consegui dica do hotel de como chegar direto de lá para minha parada (Giglia) e vou passar um dia em Padova também. Já estou pesquisando os trens nos sites que meu destes. vou economizar uma grana preta por não comprar o passaporte do eurorail!
abração
monica ozorio
arghhh. venezia
Mônica,
O apartamento é realmente perto de tudo. Você vai economizar muito tempo dentro da cidade além de poder ir a pé para a Rodoviária ou para a estação de trens. Só não sei se eu, franzina aguentaria os degraus puxando mala… Mas com uma localização dessas, encararia uma preparação física.
Essas diferenças culturais são mesmo difíceis de adivinhar. Tive a sorte de ter sido advertida por um amigo que levou bronca de um vendedor de tomates na Itália.
Boa viagem
Olá!! Estava pesquisando e encontrei essas dicas bacanas!! Gostaria da sua opinião! Estou viajando com meu marido para a Itália e França em abril. Ficaremos 6 dias em Roma e outros 10 dias que pretendemos dividir entre Toscana, Liguria (Cinque Terre) e Vêneto. A idéia é permanecer 3 dias de carro para explorar os arredores de Siena. E começam as dúvidas… O q vc acham melhor: base em Siena ou San Gemignano em algum agriturismo? Tb estamos na dúvida se alugamos o carro em Siena ou já saímos de Roma com o carro, podendo explorar algo no caminho? O que seria? Será que nos 3 dias conseguimos cobrir Vale d`Orsey e Val d`Elsa? Depois pensamos em seguir para Florença e as dúvidas seguem: seguimos com o carro para fazer alguma região no caminho ou viajamos de trem? Seria o Val d`Elsa? Em Florença a idéia é ficar 3 dias sem carro e usar o trem e ônibus para Pisa/Lucca e trem para Cinque Terre (ida e volta em 1 dia… sabemos que vai ser puxado!). O último dia ficaria para cidade de Florença. Nosso último trecho com 3 dias seria de Florença para Padova… pensamos em Padova pela localização, já que queremos fazer um bate-volta até Belluno. Os outros dias seriam para conhecer Verona e finalizar em Veneza,de onde seguimos para Paris. Não contei 1 dia pensando no tempo gasto em trânsito. O que vcs acham? Preciso de ajuda para organizar essa logística de carro/trem e bate-volta. Desde já agradeço as contribuições!
Dani,
Já que você pediu… Minha opinião é que 11 dias brutos para explorar três regiões na Itália irão transformar seu passeio em uma agitada maratona. Mesmo esse 1 dia descontado para trânsito é pouco, considerando o fazer e desfazer malas, chegar aos endereços dos hotéis, abrir e fechar as contas… São ações que consomem bastante tempo…
Se seu roteiro fosse meu, eu diria que o tempo destinado a Roma está bom, o de Florença razoável, o de Siena e arredores curto, porém aceitável e os quatro dias remanescentes para Liguria (oeste) e Vêneto (leste) uma correria. Eu certamente reveria minhas prioridades e sacrificaria alguma coisa. Se Cinque Terre fosse importante, talvez Florença devesse ser deixada para outra vez, por exemplo. Possivelmente, iria para lá direto de Siena (ou do agriturismo) pernoitando em Riomaggiore ou La Spezia para aproveitar integralmente o dia.
Quanto à base na Toscana, a escolha é muito pessoal… Eu, por exemplo, acho lindo contemplar e fotografar belas paisagens rurais, mas ficar em um lugar na Itália sem uma gelateria, uma pasticceria ou ambas por perto seria fonte de infelicidade. Provavelmente elegeria um hotel com garagem em Siena para ir a San Gimignano, Montalcino, Montepulciano, San Quirico ou Pienza, por exemplo. (Um carro fica interessante nesta área).
A viagem de trem de Roma para Siena ou Florença é rápida e cômoda, tornando a opção automóvel desnecessária, a não ser que se pretenda parar em Cortona, Orvieto,Assis ou Volterra. Alugar em Siena e devolver no final da viagem pode ser uma boa idéia, porém, é preciso avaliar se vale a pena arcar com os valores de estacionamentos. Tenha especial atenção para não “invadir” centros históricos, zonas normalmente com tráfego restrito e, sujeitos a multas. Trens da Toscana para o Vêneto são igualmente frequentes e tranquilos e as passagens compradas com antecedência para os de alta velocidade têm valores muito vantajosos.
Assumindo que vocês já tenham um vôo marcado de Veneza a Paris, talvez possa ser mais conveniente ter uma única base no Vêneto para explorar o que for possível. Pádua,fica, de fato, no meio do caminho tanto para Verona como para Belluno. Seriam 3 dias para Pádua, Verona e Belluno? E Veneza? É só para o embarque?
Se Pádua não for um dos “alvos” e aluguel de automóvel uma opção não imperativa, fique direto em Veneza: De trem as distâncias serão muito pouco aumentadas e, caso bata preguiça, dá até para desistir de algum bate e volta permanecendo em um lugar extremamente atraente.
Comece a imaginar como será cada um dos dias planejando o que se pretende visitar em cada cidade, calculando o tempo necessário para os deslocamentos e mudanças de hotéis para peneirar o roteiro. A partir daí vai ficar mais simples avaliar e definir o que poderá ou não ser feito. É trabalhoso, mas compensador. Você viajará duas vezes: uma durante os preparativos e outra “in loco”.
Dani, concordo em gênero, número e grau com minha Super Orientadora e xará Mônica. Vou fazer Veneza, Florença, algumas cidades da Toscana (com base em Florença, que eu amo) e depois vou para Paris. Lá farei um bate-volta em Bruxelas e talvez Chartres. Infelizmente temos que sacrificar algumas cidades, pois senão a curtição de vocês será apenas “uma vaga lembrança”. Estou há meses fazendo o roteiro dia-a-dia para cada lugar que vou (eu viajo antes, durante e depois devido ao planejamento e fotos), e aqui no site da Mônica tem muitas dicas de trens e ônibus (ela me economizou um dinheiro, me ensinando a me deslocar por ônibus em Edimburgo. Pode confiar em todas as dicas!!!). É a segunda vez que vou a Veneza e Florença. Fui a Verona e a sacrificaria tranquilamente. Pisa só se for de passagem para tirar a foto e seguir para lugares mais encantadores (por favor, são opiniões pessoais). E não esqueçam de estudar se os cartões de visitações saem mais em conta do que comprar ingressos individuais (além disso eles ajudam a fugir das filas. Dependendo do museu, ainda que não compres o cartão, comprar o ingresso na internet te livra de perda de tempo em filas de bilheteria, pois tem entrada especifica para quem tem os cartões ou ingresso da internet. Depende muito do que vocês querem ver: querem entrar nos museus e igrejas, ou querem andar pelas ruas vendo a arquitetura? Vai do gosto de cada um (mas se gostarem, vão à Galeria Dell Academia ver o Davi original de Michelangelo, pois é emocionante demais!). Eu vou sacrificar um monte de cidades (pois não dirijo), mas sei que voltarei à Itália. Abraços, Mônica Ozório —– Mônica, como foi em Veneza?
Mônica,
O blog andou sumido e foi bastante trabalhoso recuperá-lo. Ainda estou consertando alguns defeitos e muito em breve a publicação de novos posts estará de volta.
Assim como você, também planejo o roteiro dia a dia incluindo os horários de funcionamento das atrações para não dar chance ao esquecimento, não dar com a cara na porta nem perder tempo andando em ziguezague. Simplifica e dá a liberdade de, dependendo da vontade, alterar as coisas na hora e ainda proporciona o sabor de viajar duas vezes.
Em Veneza, entre outras coisas, me dediquei a explorar igrejas, utilizando o útil “Chorus Pass” comprado em um dos postos de atendimento do Ofício de Turismo da cidade. Como você mencionou em mensagem anterior a intenção de ficar hospedada na área de Guglie, e eu pretendia visitar as igrejas de Sant’Alvise e San Giobe, aproveitei para conhecer (e fiscalizar) a área. Mesmo com a ponte fechada para obras encompridado o caminho, gostei muito da região. Se tiver oportunidade e disponibilidade de tempo, visite o agradável Parco Savorgnan, ali perto.
Mônica, notei o sumiço e fiquei preocupada. Estou feliz que voltou! Se vc tivesse que escolher entre ir a Padova ou a Arezzo, qual escolheria?
bj
monica
Mônica
Sempre com perguntas difíceis…
Qualquer uma das duas é fantástica. Porém como sei que seu roteiro premia a Toscana com mais tempo, eu pouparia as canelas das ladeiras da linda Arezzo e ficaria com Padova, plana, com um útil tram passando perto das principais atrações, na rota dos trens para Veneza e com atrações como a imperdível Capella degli Scrovegni, seu belo centro histórico e Prato della Valle, uma das praças mais bonitas do mundo.
Terrível dilema…
Uma cutucada malvada: Já considerou Cortona?
Comprei as passagens ida/volta de trem a partir de Firenze, pois vou passar pouco tempo em Venezia. Então preciso só de uma ajudinha extra: a minha primeira visita é na Capella degli Scrovegni. Já comprei o Padova Card e já marquei horário. Vi (no google map) que em Padova podemos saltar de trem na estação de Padova ou na de Livio. Eu vou estar apertada no horário de chegada e entrada na capela (ainda mais que tem que passar pela desumidificação), pois eu chego 11:07 e minha entrada para a capela é 12:15. Sabe me indicar onde devo saltar e como chegar rápido à capela? (talvez eu pegue um taxi, pelo horário apertado).Aceito todas as dicas!
bj
monica ozorio
Mônica,
Dá tempo, sim. O horário marcado é para a tal da desumidificação antes de ingressar na capela. Guarde o dinheiro do taxi para uns gelatos a mais.
A melhor estação para desembarcar do trem é a Padova. A distância dela (Piazzale Stazione) até a Capella degli Scrovegni é de 620 metros – dá até para ir a pé em cerca de 10 minutos,sem correr. É tomar a rua em frente, o Corso del Popolo (a que tem um Mc Donald’s na esquina) seguindo pela calçada da esquerda. Assim que cruzar a ponte já vai dar para enxergá-la pelo gradil. A entrada fica logo adiante.
Seu Padova Card dá direito ao uso de transporte. Caso já esteja de posse dele poderá optar por tomar o tram descendo na parada Eremitani (duas após a parada Stazione FS), na calçada oposta a entrada da capela. No caso do passe ser entregue na capela, é possível comprar a passagem para esta viagem de tram à parte, no quiosque amarelo em frente à estação. O ponto de embarque fica à direita para quem sai da estação junto ao final do viaduto. Atravesse a pista do tram para tomar o que segue na direção Capolinea Sud tendo a fachada da estação de trens em frente, um pouco à direita. A viagem leva 5 minutos e não se esqueça de validar o cartão na maquininha a bordo.
Beijão
Muito obrigada. Eu vou a pé mesmo. Assim já vou olhando tudo a minha volta… Vou trocar o padova card na estação do trem, mas não vejo porque pegar o tram para tão pouco. depois eu vejo se o uso para me locomover para outras visitas… esse negócio de validar, é fogo…
bjs
monica ozorio
Mônica,
Embora provavelmente eu fosse escolher a mesma solução, não descarte sumariamente o tram: Poderá estar chovendo e o trajeto é o mesmo que a pé. A viagem é confortável, o tempo de espera é curto e a parada muito próximo da estação de trens. Como o passe será apanhado previamente na estação talvez valha poupar as canelas.
A validação é um esporte que você irá praticar todos os dias, se utilizar transportes públicos. É um gesto que acaba se tornando automático. Achei fotos de validação dentro de um tram em Padova:
http://www.mondoliberonline.it/site/wp-content/uploads/validatrice.jpg
http://www.cronacalive.it/wp-content/uploads/validatrice-186×250.jpg
Bjs
obrigada,Mônica. este cartão é mais fácil do que os de ônibus de florença…
bj
Mônica,
O cartão da imagem, com direito a fotografia é para uso dos locais – O turístico é diferente na aparência, mas também contém um chip e a simplicidade no uso é a mesma.
Para ver a “cara” do Padova Card turístico, visitei http://padovacard.turismopadova.it/notizie-en/padovacard-descrizione-costi-e-vantaggi- Reparei que entre os pontos de coleta listados, o que funciona na estação de trens está temporariamente desativado. Se em seu planejamento foi este o escolhido, ainda dá tempo para mandar mensagem para saber quando voltará a funcionar, ou eleger outro.
Valeu, Monica. Eu vou trocar então la na capela mesmo. mas vou dar uma olhada, por via das dúvidas, nos outros pontos.
abração
monica
Oi Monica.
Querida. Cheguei de volta ao brasil, depois da toscana, paris e bruxelas. Queria reforçar aquela sua idéia de como sair dos aeroportos de forma mais barata e chegar ao seu hotel (e vice versa), já que vários brasileiros pagam caríssimo sem necessidade.
Olha, o ônibus de florença para o aeroporto É ÓTIMO. 25 minutos com a estrada boa, 7 euros… Pegar o ônibus numa parada na lateral da estação de trem santa maria novena, ou dentro do terminal rodoviário, que fica logo atrás. Confortável, a bagagem vai na mala do ônibus, cuja parada final É DENTRO da área do aeroporto. Não tem erro.
Lembrando também que em veneza conheci um casal que foi “mal” informado no aeroporo Marco Polo, de que a única forma de chegar à Ilha seria pelos taxis aquáticos (60 euros por pessoa!!!). Mas a verdade é que tem como pegar ônibus e depois trem, ou mais confortável, o alilaguna (não lembro o nome certo) por 15 euros.
E também voltei a usar o trem RER B do aeroporto de paris e foi ótimo. 19 euros ida e volta, contra 150 ida e volta de taxi. Lembrando que a parada do trem fica DENTRO do aeroporto charles de goule. Outra opção boa, é entrar em contato com o hotel e ver se eles têm contato com vans que passam pelo aeroporto e vice versa, pegando os passageiros e deixando no hotel/aeroporto. Custa por volta de 25 euros por pessoa e deve ser confortável. O Trem rer b tem a desvantagem de parar em cada estação… Chato mas eficiente.
Dica de hotel de preço de médio para caro em paris: hotel victoria chatelet. Fica entre o louvre e notre dame, e quase todo staff fala português. Muito confortável e seguro para viajantes solitárias como eu, que viajam menos para juntar dinheiro e poderem ficar em hoteis centrais, seguros para se sair a noite. Conselho: o café da manhã é caro pelo que oferece. 9 euros por pessoa. Melhor comer numa cafeteria vendo o povo lindo de paris passar.
Isso sem falar na sua dica maravilhosa do ônibus do aeroporto de minha amada Edimburgo…
Bjs
Sua grata viajante ocasional Monica Ozório.
Monica,
Muito bom tê-la de volta por aqui… E sempre com ótimas sugestões para futuros posts. Transportes públicos ligando aeroportos a cidades na Europa são sempre confortáveis, confiáveis, pontuais e baratos. Já postei sobre Edimburgo, Madri, Londres e Istambul. Nunca me animei a escrever sobre Paris, por achar que o assunto é batido, mas talvez deva reconsiderar. O de Veneza já está na pauta (também fiz a viagem, achei ótimo e mais uma vez esqueci de fotografar), bem como o de Dubrovnik, na Croácia.
Já viajei um bocado e até onde me lembro, a única vez que lancei mão de um shuttle para o aeroporto foi em Praga, alternativa mais barata para um grupo de cinco.
Suas dicas são realmente preciosas. Obrigada por generosamente compartilhar informações que certamente serão de grande utilidade para muitos.
Seja bem vinda e, uma perguntinha que não quer se calar: Para onde na próxima?
Rsrsrs. A próxima está a Deus dará… Vou precisar juntar dinheiro uns 3 a 5 anos. Eu fiquei muito chocada com o aumento das coisas na Italia e França. Confesso que de 3 anos para cá ficou muito caro o dia a dia. Almoçar, jantar, comprar uma garrafa de água mineral. Rsrsrs.
Mas se um dia eu voltar escolherei entre sul da frança (cidades medievais e cheias de história, que leio muito), cidades pequenas da espanha e de portugal. Eu só me dou bem em cidades pequenas. Viajando sozinha, fora de forma e com receio de pegar bondes e ônibus das cidades que visito (lembre-se que só falo português) acabo exausta, como foi o caso de Pádua e Bruxelas. Acabei não apreciando, porque uma coisa era longe da outra e sou mais de andar a pé. Mas amei a capela (não decoro o nome, rsrsrs) “de” Gioto, apesar de não ser fã da pintura dele. Foi emocionante.
Por enquanto vou ficar com minha amada Paraty e Ilha Grande, no RJ. Aceito dicas de cidades históricas no Brasil, viu? Vamos aonde podemos, enquanto juntamos dinheiro para realizar sonhos maiores!
Adoro seu blog. Eu é que agradeço sua ajuda constante. Ainda acho que poderia fazer um post reunindo TODAS as dicas de transporte de aeroporto, ferrovias e outros de todos os lugares para hoteis. Acredite: um casal em Paris pagou taxi do aeroporto porque achou que era complicado e demorado usar o trem. Demorado é, mas menos do que eles achavam. Basta se programar. Como interliga com o metrô, não tem erro. Basta estudar cuidadosamente as ligações.
Abração,
Monica ozorio
Monica,
De fato, os preços subiram muito na Europa. Utilizando minha “divisa” especial, barras de chocolate, dá para ficar triste ao constatar que se precisa de mais euros (e comprados mais caros) para obter a mesma quantidade. Ainda assim, investigando com dedicação, a viagem quase sempre acaba ficando mais barata do que uma estada no nordeste, por exemplo.
Embora também faça parte da tribo dos que preferem ir a pé, tenho uma queda especial por cidades maiores. Já embarquei errado em transportes e tudo o que precisei fazer foi voltar e recomeçar. Com relação a ter que validar a passagem, se estou em dúvida, valido o mesmo bilhete quinhentas vezes.
Estive recentemente no sul da França e fiquei admirada com a facilidade, frequência e preços baixos dos ônibus intermunicipais na Riviera. Como viajei em baixa temporada, a hospedagem também foi barata. Deu para equilibrar com os gastos maiores na Itália e na Suiça. Se Portugal e sul da Espanha estão em seus planos, certamente a ida acontecerá mais cedo.
Quanto às cidades históricas brasileiras, que tal as mineiras São João del Rei, Tiradentes e Congonhas em um grupo e uma outra rodada com Ouro Preto e Mariana?
Com relação a transportes públicos, estamos tão acostumados a lidar com dificuldades no dia a dia que, muitas vezes, é difícil acreditar que exista eficiência. Uma pessoa que chega rendida com bagagem em uma país de língua desconhecida sem ter feito pesquisa alguma, fatalmente optará (e pagará mais sem precisar) pela simplicidade do taxi.
Muito obrigada pelos toques. Possivelmente o assunto transporte é o que mais me ocupa no planejamento das viagens que faço, mas resulta em muita economia de dinheiro e tempo. Assim que tiver mais material publicado, pode rolar um “consolidadão” aeroporto-cidade. Por enquanto, todas as dicas estão reunidas na categoria “Transportes” aqui no blog.
Oi Monica!
É a primeira vez que acesso seu site e gostei muito!!! Estou programando uma viagem com meu marido para outubro/2014 e seu site está me ajudando bastante!! Gostaria muito de uma opinião sua, já que pelo que vi, é uma ‘expert’ na Europa!
Chegaremos por Zurique, no dia 18 de outubro e retornaremos no dia 05 de novembro, por Paris! São as únicas cidades confirmadas no roteiro por enquanto kkk! Mas estava pensando em fazer o seguinte: 3 noites na Suíça (zurique/lucerna); 2 noites em Milão; 2 noites em Florença; 5 noites em Londres e 5 noites em Paris…o que você acha? É um bom roteiro? Estou na dúvida com relação à quantidade de dias em Londres…estava pensando em diminuir uma noite! Mas onde a encaixaria? Gostaria de um conselho seu!
Ahh, se não for pedir muito, por qual companhia ferroviária você me aconselharia fazer os trechos lucerna-milão; milão-florença e londres-paris? (Florença-Londres vou de avião…)
Obrigada!!
Regina,
Obrigada pela gentileza. Quem dera ser “expert”… Sou apenas uma curiosa com entusiasmo.
Mas vamos aos palpites…
Seu roteiro é bastante coerente e a escolha dos deslocamentos em trem poupa um bocado de tempo. Se fosse eu a viajante, ao invés de tirar uma noite de Londres, eliminaria Florença, e baseada em Milão visitaria por um dia cidades como Pávia e a Certosa, Piacenza, Lago de Como (tem um post quase pronto sobre Bellagio), Verona ou Mântua, por exemplo.
Isto reduziria um pouco o cansativo entra e sai de hotéis e a frustração por ficar pouco tempo em uma cidade com muitas e excelentes atrações. Além do mais, a oferta de voos de Milão para Londres (Linate e Malpensa) e aeroportos próximos (Orio al Serio em Bérgamo) é muito maior que em Florença.
Com relação aos trens e onde comprar as passagens antecipadas com descontos (entre 60 e 90 dias antes):
A viagem de Lucerna a Milão tem frequência boa, mas o único horário sem troca de trem é o que sai às 07h40 ou 08h40 da manhã (dependendo da temporada). A passagem pode ser comprada tanto na empresa suíça como na italiana:
SBB – http://www.sbb.ch/en/home.html
Trenitalia – http://www.trenitalia.com/ (faça a simulação na aba “Tutti treni” ao invés da “Le Frecce” e prefira a versão em italiano)
De Milão para Florença, além da Trenitalia: http://www.italotreno.it/
Londres-Paris:
http://www.eurostar.com/
ou na empresa francesa, em euros
http://www.voyages-sncf.com/
Oi, Mônica. Seu Blog é muito interessante. Parabéns! Iremos em setembro em um grupo de 4 casais. Ficaremos 4 dias em Roma e seguiremos para Toscana. O que você nos sugere como melhor opção para fazer base: Florença ou Siena? Sendo que dedicaremos em torno de 6 dias a Toscana. Sabemos que é pouco tempo, mas queremos conhecer ainda Veneza e retornaremos por Milão. Obrigado. Ronald
Obrigada, Ronald
A escolha da base vai depender do meio de transporte a ser utilizado e das cidades a visitar. Se a ideia for explorar a região em transporte público, talvez Florença seja mais conveniente. Caso seja de carro, ficar nos arredores de Siena pode ser mais tranquilo com relação a estacionamentos.
Com seis dias na região dá até para dividir a hospedagem por proximidade entre os lugares a serem visitados: três noites em Florença e o restante em Siena.
Se o roteiro for de carro saindo e voltando de Roma, ficaria também legal fazer a metade da Toscana na ida para Veneza e a outra parte na volta, sem estabelecer bases. A dormida seria na “cidade do dia seguinte” ou no caminho.
Considere o “agriturismo”, um tipo de hospedagem rural parecido com hotel-fazenda. Normalmente com administração familiar, servem habitualmente à mesa os melhores produtos típicos da região. Os italianos são craques neste assunto.
Aproveite
Monica,
Primeiramente parabéns pelo site e pelas ótimas dicas.
Irei visitar Florença em setembro e adorei seu post sobre “bate-volta de Florença”.
Ficarei 3 dias em Florença e gostaria de tirar uma dúvida:
Como faço para me locomover entre essas pequenas cidades e outra?
Estava pensando e fazer essa sua sugestão parte 1 e 2, mas fiquei na dúvida de como ir de uma cidade a outra e depois da última cidade retornar para florença.
Desde já agradeço
Wilson
Obrigada, Wilson
A ideia desta série de posts é mostrar que é possível visitar uma cidade próxima partindo e voltando a Florença no mesmo dia em transportes públicos. Cheguei a rascunhar um quarto capítulo sugerindo duplas ou trios de cidades e percebendo a necessidade de um pernoite fora de Florença, murchei. Com raras exceções, as ligações entre estas pequenas cidades é infrequente ou envolve a ida a uma terceira encompridando o caminho e consumindo demasiado tempo.
Algumas situações podem até ser compatíveis em um dia – Por exemplo: Visitar Lucca e ir dar uma espiada na torre inclinada em Pisa.
Embora você não tenha explicado como está montando seu roteiro ou que cidades planeja visitar, estou imaginando que a ideia seja fazer um tipo de circuito. Se for isso, o aluguel de um carro será a alternativa mais apropriada.
Esteja a vontade: Sabendo, informo
Parabéns pelo blog Monica! Parece repetitivo dizer isso, mas como economizamos tempo e aproveitamos mais uma viagem com dicas tão valiosas. Olha, acompanhei seu “papo escrito” com a Monica Ozorio. Li toda a matéria sobre os bate-volta “mamão com açúcar”, mas confesso que fiquei atordoado com tanta informação e não me decidi que cidades conhecer. Só sei que não vou alugar carro, terei Florença como base, quero conhecer Pisa, Siena e o resto não sei. As vinículas podem ficar de fora. Eu e minha esposa (53 e 50) ficaremos entre 30abr e 05 de maio. e..sinceramente queria que alguém me dissesse vai nessa cidade, nessa, nessa etc e tal que vc não vai se arrepender..kkkkkkkk Existe algum roteiro pronto para indecisos?
Muito obrigada, Nelson
Em se tratando da Itália, e particularmente da Toscana, também me incluo no time dos indecisos. Fazer um roteiro é sempre uma tortura e o único componente fixo é o ato de renunciar.
Da sua seleção, eu diria que Siena é a imperdível. Pessoalmente, com exceção do Campo dei Miracoli, a praça onde fica a famosa torre, a catedral e o batistério em Pisa, não caí de amores pela cidade. Fosse eu, já que a ligação (de ônibus) entre Florença e Pisa inclui um transbordo em Lucca, dedicaria a maior parte do meu dia a esta deliciosa cidade e aproveitando a proximidade, daria um pulo em Pisa apenas para conhecera a torre inclinada na Piazza del Duomo ( ou Campo dei Miracoli).
Com o risco de deixá-lo mais atordoado na escolha, perderia um pouco mais de tempo em transportes, mas visitaria ao menos uma das cidades listadas no post “as enroladas”: Orvieto ou San Gimignano. Duvido que role arrependimento…
Do grupo das “cidades mamão com açúcar”, votaria em uma cidade grande que não está na Toscana. Com seu estupendo centro histórico e uma viagem de trem pura moleza, Bolonha certamente vale a pena, mas deixa como dano colateral a necessidade de uma nova visita.
Se é duro escolher para si, mais difícil ainda é dar palpites nas viagens alheias. As cidades aqui sugeridas foram especialmente encantadoras para mim. Seja qual for a sua decisão, sair da rotina e ter o privilégio de viajar nos dá a capacidade de enxergar a beleza em qualquer lugar – Não existe cidade errada…
Oi Mônica, parabéns pelo site! Acho que eu não consegui enxergar a informação que buscava, ou então não tem, mas queria fazer um bate-volta Florença-Veneza. É possível em apenas um dia? Onde compro tickets? Quanto tempo dura a viagem? Desde já, agradeço a atenção.
Oi, Glaucia
A viagem em trem de alta velocidade dura em média duas horas. O serviço é prestado tanto pela Trenitalia como a Italotreno. As passagens compradas antecipadamente costumam ter bons descontos.
Para consultar horários, comparar os preços e comprar online:
http://www.trenitalia.com/
http://www.italotreno.it/
As estações envolvidas são: Firenze-Santa Maria Novella e Venezia-Santa Lucia
Por favor , gostaria de ter um roteiro saindo de Florenca para Luca , Pisa, Siena, Cortona , Montalcino, Montepulciano,.Apenas a sequencia correta e qual estrada.
Iremos dia 20 de agosto.
Obrigada.
Luca e Siena sao trajetos diferentes ou sequencia?
Oi, Marta
A proposta desta série de posts é sugerir passeios que posam ser feitos em um dia partindo (e voltando) de Florença em transportes públicos – Cada cidade é tratada isoladamente.
Já fiz um giro de carro em sequência e a coisa muda inteiramente de figura. Embora os carros alugados venham com GPS, é bom você ter instalado no telefone seu roteiro já calculado para lidar com mais tranquilidade se for preciso alguma alteração na hora. Sugiro dar uma olhada em:
http://www.viamichelin.pt/
http://en.mappy.com/
Tendo o mapa de Florença como referência, Lucca fica para o alto à esquerda e Siena para baixo. São direções opostas.
Um itinerário circular saindo de Florença, no sentido anti-horário poderia ser:
Siena
Montalcino
Montepulciano
Cortona
E voltando para cima, na direção de Florença:
Lucca
Pisa
Florença
Nossa incrível seus post, tudo tão bem detalhado, parabéns mesmo!!
Olá, Leidiane
Obrigada pelo elogio que é um incentivo. A ideia é lembrar que não é imprescindível um carro para conhecer a região da Toscana, nem da Emilia Romana, em uma outra série sobre passeios partindo de Bolonha. Nem todos estão dispostos a arcar com custos de locação, preocupação em ser multado em umas das muitas zonas de tráfego limitados, ou simplesmente não estão a fim de dirigir aturando um GPS dando ordens.
Oi Monica,
Espero que mesmo passado tanto tempo do seu post você ainda me responda…
Vou para Florença em 8 de outubro e ficarei lá ate dia 12.
Estou programando algo bem corrido pois quero conhecer tudo por lá. Gostaria de saber se esse roteiro é possivel…
Chego dia 08 às 13:00. Pretendo ir para Pisa e Lucca ainda nesse dia, saindo por volta as 15:00
No dia 09 pretendo ficar o dia todo e explorar Florença.
No dia 10 pretendo faazer Siena, San Giminiani e uma vinicola em Chiante.
No dia 11 fazer uma excursao ate cinque terre.
Acha isso possivel?
Eu e meu namorado nao somos muito de museus, gostamos mais de paisagens e monumentos historicos.
Espero que me responda.
Obrigada
Oi, Maíra
Se me permite a sinceridade, acho que é até possível “passar” por todos os lugares que você menciona, porém vocês vão usar mais tempo indo do que aproveitando os lugares…
Seu primeiro dia está muito prejudicado pela chegada tardia. É 13h00 na cidade ou no aeroporto? Seria mais produtivo ficar na própria Florença sem perder tempo com deslocamentos, porém…
… A opção de alugar um carro direto no aeroporto combinaria mais com o perfil de vocês. Daria autonomia para traçar um roteiro em torno de Florença, devolvendo o carro no penúltimo dia e conhecê-la antes da partida. As distâncias não são grandes e esta alternativa possibilitaria ver um monte de cidades (e até estradas bonitas). Um exemplo corrido?
Dia 8 saída do aeroporto passando em Prato ou Pistoia ou Montecatini Terme para dormir em Lucca.
Dia 9, espiada na torre inclinada de Pisa, Volterra, San Gimignano e, se algum dois dois aprecia o jogo “Assassins Creed”, uma rápida passada em Monteriggioni, dormindo em Siena.
Dia 10 Siena, Abadia do Monte Oliveto (ou Pienza) dormindo em Montepulciano.
Dia 11 região do Chianti (que tal Radda ou Greve?) e devolução do carro
Dia 12 Florença (a pé)
As variações são quase infinitas…
Repense Cinque Terre: Uma excursão de um dia vai consumir tempo demais na estrada e em uma época fora da estação.
Boa tarde,Monica.
Gostei muito do seu blog…
Estou indo com meu marido para Italia em maio e gostaria de sua opniao.
Vamos ficar 2 semanas…pensei em 3 dias em Roma,3 dias em Florença,3 dias em Siena,2 dias em Lucca ou Vireggio e 3 dias em Bolonha.
Vamos chegar em Roma e partir de Bolonha.
Gostaria muito que vc me ajudasse a montar esse roteiro.Se possivel fosse gostaria de alugar um carro so em Siena para visitar alguma cidade de dificil acesso com transporte publico,pois preferimos nao ter que se preocupar com estacionamento e etc .
Muito obrigada!
Obrigada, Margareth
Sua ideia de alugar um carro em Siena facilita muito as visitas na Toscana. Caso a ida para Bolonha seja em um trem saindo de Florença, pode ser interessante ser nesta cidade o início e o fim da locação, considerando a grande quantidade de locadoras a curta distância a pé da estação Santa Maria Novella. Embora seja fácil e barato ir de trem para Siena, a estação fica distante do centro histórico e normalmente as diárias de aluguel do veículos saem mais baratas para locações por períodos maiores.
As possibilidades são muitas e saindo e voltando por Florença, dá para fazer um círculo começando, por exemplo em Siena e terminando em Lucca.
Uma hipótese para dar idéia de como o roteiro pode ser montado:
Florença para Siena, fazendo desta uma base e no dia seguinte bate e volta Siena-Monterigiano-San Gimignano-Volterra-Siena;
No outro dia, levando a bagagem, Abadia de Monte Oliveto Maggiore, Pienza e Montepulciano, dormindo na última ou em Cortona;
No dia seguinte, Lucignano, Monte San Savino, Radda in Chianti, dormindo em Certaldo;
Completando o circuito, Viareggio, Lucca, Montecatini Terme, Pistoia, Prato (ou não) e Florença.
É claro que dá para adaptar e modificar criando até diversos bate e volta de Siena. Mesmo com a chatice dos estacionamentos (inevitáveis – junte moedas), fazer a viagem em círculo, seja em torno de Florença ou Siena, representa também economia no combustível.
Se for também visitar cidades em torno de Bolonha, veja esta outra série aqui no blog:
http://viajantecronica.com/2015/04/11/31-bate-e-volta-partindo-de-bolonha-sem-carro-parte-1-cidades-mamao-com-acucar/
Boa tarde Mônica, seu blog é muito bom…parabéns…Vou resumir minha viagem e pedir algumas sugestões…Se puder ajudar, agradeço muito.
Estou inda para Itália em 30/06 (Roma) até 20/07 (Veneza) com esposa e 2 filhos (13 e 10 anos), numa viagem o mais barata possível…o Euro está caríssimo…
– Chegada em Fiumicino em 01/07 (sexta) às 07:00. Pretendo ficar em Roma até 07/07 (quinta), 05 dias inteiros, só saindo para 1 bate e volta a Nápoles e Pompeia. Melhor ir no sábado ou segunda? Roma lota mais de semana ou fds?
– Saída de Roma a Florença com parada em Assis…aqui a dúvida é cruel e você pode me ajudar muito, pois é especialista em Toscana…Custo é muito importante, mas logística também…
Plano A:
Sair com carro de Roma (4 pessoas), passar em Assis e Cascia e pernoitar em Siena ou Montepulciano…
No dia 08 (sexta) faço Siena, San Gimignano e paro em La Spezia (durmo), devolvendo carro.
Em 09 (sábado – acho que vai lotar!!) pego trem até Monterosso (5 Terre) e vou voltando de barco/trem até Riomaggiore, retornando para La Spezia. Penso em dormir novamente em La Spezia.
Em 10 (domingo) carro ou trem (o que acha? – estou pensando em trem pois tenho medo de chegar em Florença de carro e pagar multas) parando em Pisa e Lucca e chegando em Florença.
11 e 12 para Florença.
13 saio para Milão (trem)…outra dificuldade cruel: não estou conseguindo comprar passes de Trenitalia com o desconto Familia 20%…o site não aceita, diz que é inválido…pode ajuda? outra DÚVIDA: os descontos para menores variam em trem regional (até 12) e nacional (até 14)…Freccia e Intercity entram onde??
13 (quarta) a 18 (segunda) para Milão:
13 – Milão;
14 (quinta) – alugo carro e sigo pelo Lago di Como (sem parar) até Sankt Moritz e retorno por Tirano, no caminho parecido com o trem Bernina … assim consigo ver as duas paisagens e acho que e mais barato que trem…devolvo o carro no retorno
15 (sexta) – bate/volta a Como/Bellagio – carro ou trem??
16 (sabado) – b/v a Turim (trem)
17 (dom) – Milão – li que Milão é mais vazia de fds e Como/S Moritz lota de fim de semana…
18 – trem para Veneza onde fico até 20 e retorno para Brasil
Plano B
01 a 07 – não muda
07 – Roma a Florença de trem parando em Assis por algumas horas. Florença lota mais de semana ou fds??
08 (sexta) – Florença
09 (sáb) – b/v a Siena a San Gimignano…trem ou ônibus…qual compensa mais? pelo que li estou mais propenso a fazer tudo de ônibus…me ajuda…hehehe
10 (dom) – Florença
11 (seg) – b/v Pisa/ Lucca
12 (terça) – b/v 5 Terre (li que lota de fds…)
13 – saída para Milão…o restante não muda em principio, a não ser que você sugira diferente…
Não falo italiano, gosto de dirigir, tenho que arrumar GPS com mapa italiano antes de viajar…solicito ajuda…
Obrigado
Olá, Fábio
A concepção de seu roteiro deve ter sido muito trabalhosa e ele é de fato bastante apetitoso. Porém, se me permite dizer, está muito grande e possivelmente exaustivo. Lembro que vocês viajam em alta temporada com atrações concorridas, filas, estradas cheias e dificuldades para conseguir estacionamento ou mesmo passagens para um grupo de quatro pessoas. Sem falar no forte calor, que rouba a energia e o bom humor.
Estou voltando de uma recente viagem em um grupo também de quatro, sendo com um com 18 e uma de 15. Você não faz ideia de como isso diminui a velocidade. Programei um roteiro absurdamente leve, que, graças ao envolvimento e à disciplina de todos, foi 90% cumprido. E olha que fomos no inverno, com atrações vazias em quatro cidades e dois bate e volta em 18 dias.
Deslocamentos são sempre grandes sugadores de dinheiro. Se sua intenção é economizar, eu sugeriria reduzir a quantidade de viagens. Se não for prioridade, tiraria também a Suíça. Apesar de a cotação do franco suíço ser menor que a do euro, os preços por lá são assustadoramente altos.
Passeios durante o verão são bem concorridos. Se puder mudar as datas dos de Nápolis e Pompéia e Cinque Terre, evite os finais de semana e lembre que a maioria dos museus costuma fechar nas segundas e uns poucos nas terças. Viagens de ônibus intermunicipais sofrem reduções na frequência aos domingos, sendo que algumas linhas, sequer circulam.
Como San Gimignano não tem estação de trens, a melhor maneira para uma visita saindo de Siena em transporte público seria de ônibus. A alternativa é pegar um trem (a estação de Siena é um pouco afastada do centro histórico) até Poggibonsi e de lá um ônibus.
Com relações aos trens, posso dizer que caso você alterne aluguel de carro com viagens ferroviárias, não é vantajoso comprar nenhum tipo de passe. Crianças entre 4 e 14 anos têm desconto de 50% sobre a tarifa base nos trens de longa distância (Frecciarossa, Frecciargento, Frecciabianca, InterCity e ICN). Ainda assim, passagens compradas com antecedência, mesmo para adultos saem mais baratas. Faça a simulação no site da Trenitalia escolhendo uma data na primeira quinzena de junho. Passagens promocionais são disponibilizadas normalmente 90 dias antes da viagem, no entanto, como os horários dos trens na Europa são alterados nas segundas quinzenas de junho e de dezembro, é possível que ainda não apareçam. Possivelmente é o motivo do seu insucesso. Mais duas coisas: trens regionais não sofrem variação nos valores e registre-se logo como cliente da Trenitalia – Quando as ofertas forem lançadas você ganhará tempo na compra.
Quanto ao roteiro, acho difícil dar palpite, afinal, cada um tem suas preferências. Mas caso fosse eu a viajante, talvez fizesse assim:
1 – Seguiria de Roma para Florença de trem e lá alugaria o carro devolvendo no mesmo lugar para evitar taxa de retorno. De lá faria toda a Toscana (Lucca, Pisa, San Gimignano, Siena, Montepulciano, Assis, Cascia, e até mais). Quanto ao risco de multas, ele só acontece se você ingressar nas ZTL (zonas de tráfego limitado) claramente sinalizadas. Normalmente são nos centros históricos das cidades e apenas residentes têm acesso. Mesmo com GPS no carro, baixe um aplicativo no telefone para receber ordens em português e, para não ficar na mão, levar um carregador automotivo.
2 – De trem novamente de Florença para La Spezia e seguiria à risca seu ótimo planejamento para Cinque Terre. Seguiria de trem para Milão com pit-stop –ou não – em Gênova ao invés de Turim. (O Museu Galata e as atrações do Porto Antico com certeza agradarão os jovens). O Genova Pass 48 horas combinado com transportes é uma barganha (preciso escrever sobre isso).
3 – De Milão para o Lago de Como um bate e volta comprido, mas factível. Trem para Varenna (de Milano Centrale) e visita ao Castelo di Vezio, barco para Bellagio (10 minutos) e barco para Como (viagem linda, porém longa). Há também a alternativa ônibus (linha C30, que não circula aos domingos), mais rápida. Volta de trem de Como para Milão. Da estação Como Lago (próxima ao píer) até Milano Cadorna, viagem de quase duas horas. Da estação Como San Giovanni até Milano Centrale cerca de meia hora.
Se a vontade de colocar os pés na Suíça for forte, há o ônibus C12 ligando Menaggio (margem oposta a Varenna) a Lugano em uma viagem de cerca de uma hora. A frequência aos domingos é bem baixa.
4 – De Milão para Veneza, novamente de trem, uma parada em Verona e, sobrando tempo, dormir por lá para no dia seguinte um bate e volta para Mântua, Vicenza ou mesmo Pádua.
Bom dia Mônica,
Vou para a Itália agora em maio e preciso de uma informação:
Tem guarda volumes na estação de trem de Pádua?
Pergunto pois vou estar em Verona e gostaria de passar em Pádua no caminho para Veneza, mas como vamos estar com malas precisamos deixá-las em algum lugar para poder passear
Obrigada
Olá Elenir,
Sim, na estação Padova Centrale. Fica no lado direito ao longo da plataforma (binario) 1. O serviço de guarda volumes (deposito bagagli) funciona até 18h00.
Obrigada pela informação Mônica
Li todos os links do bate-volta de Florença e adorei tuas dicas.
Por exemplo : não sabia da existência da concorrente da Trenitália: Ítalo – que tem valores melhores de Florença a Roma e de Roma a Nápoles
Mas estou precisando da tua ajuda para definir um último ponto da minha viagem de 28 dias pela Itália
Vou viajar com uma amiga e vamos ficar 4 dias em Florença (de 24/05 a 27/05) e depois queremos passear de carro pela Toscana (de 27 pela manhã a 31 de maio pela manhã )
Podemos ir a Fiesoli quando estivermos em Florença pois é pertinho ( e quem sabe Bolonha – mas acho que iria faltar tempo de ver tudo em Florença)
Dia 31/05 pela tarde tenho que estar em Tívoli (perto de Roma) – então tenho 4 dias para andar pelo interior da Toscana
Pensava em alugar um carro em Florença e ir até San Gimignano ( com possibilidade de ir a Volterra e Chianti)
Depois ir até Monteriggioni , Siena , Pienza e também a Montepulciano ou Montalcino (ou quem sabe essas duas cidades)
Na sequência ir até Orvieto e Civita di Bagnoreggio ( entregando o carro em Orvieto e ir de trem para Roma e depois Tívoli)
Acontece que fui verificar o valor do aluguel para 4 dias e se eu entregar o carro em Orvieto tenho que pagar mais 100 euros de tarifa de trajeto único. Então pensei em fazer um trajeto circular saindo e voltando para Florença para economizar esse valor
Gostaria da tua ajuda para planejar esse trajeto circular – visitando essas cidades que listei
Se for muito pouco tempo para conhecer todas elas – poderíamos deixar Orvieto e Civita para irmos quando estivemos em Tívoli (a 130Km de distância) pois vamos ficar 6 dias lá na casa de uma amiga para conhecer Roma (bate e volta) – Então usaríamos 5 dias para Roma e 1 dia para Orvieto e Civita)
Agradeço imensamente qualquer dica
Oi, Elenir
Excluir Orvieto e Civita di Bagnoreggio da lista pode ser uma boa ideia.
Uma sugestão de roteiro circular começando e terminando em Florença:
Dia 1 – Para poupar tempo, pegar logo a A1 (com pedágio) que cruza a Itália de norte a sul, para Montepulciano, a minúscula Pienza, dormindo em Montalcino;
Dia 2 – Uma parada que pode valer: a Abbazia di Monte Oliveto Maggiore no caminho para Siena (dia inteiro e ainda vai faltar), onde se pernoita;
Dia 3 – Monteriggioni (menor ainda que Pienza) e Volterra (que tem muito o que ver) com dormida em San Gimignano;
Dia 4 – Se o tempo não tiver sido suficiente na véspera, usar a manhã para San Gimignano antes de partir para o Chianti. Como você não mencionou nenhuma cidade, pensei nas bonitinhas Castellina in Chianti e Panzano in Chianti. Como é tudo muito perto, acredito que dê para ver (em ordem) Castellina, Radda, Panzano e Greve. Como as estradas ficam cheias pela manhã, pode ser interessante dormir em Greve, a maior destas cidades para devolver o carro em Florença (cerca de 30 quilômetros).
A maioria das locadoras de veículos em Florença fica na área do Borgo Ognissanti, bem próximo da estação de trens Santa Maria Novella. Dá perfeitamente para ir a pé, mesmo com malas. Dê uma folga de no mínimo uma hora entre a previsão da devolução do carro e a partida para Roma. Os acessos para Florença são bastante engarrafados e não vale passar pelo estresse: É preferível um calmo café para matar o tempo na estação.
Te agradeço imensamente
Vou estudar a tua dica de roteiro
Mônica, preciso de mais uma informação:
Vou estar em Rapallo e tenho que ir a Gênova para pegar o trem para Milão ( nem vamos sair de dentro a estação Piazza Principe)
Quanto tempo tenho que deixar entre um trem e outro para não correr o risco de perder o trem ??
De Rapallo a Genôva tem trens Intercity ( que melhor comprar antecipamente) e regionais.
Não sei se esses trens atrasam – creio que o Intercity não… mas o regional pode atrasar?
Tem um trem regional que chega em Gênova às 08: 56 e outro regional que chega às 09:08
O trem que parte para Milão é um Intercity às 9:18
Se ficar muito apertado, o próximo trem para Milão é um Thello às 11:23 – e então eu teria que pegar em Rapallo um Intercity que chega em Gênova às 9:15 ( e ficar 2 horas na estação)
Não queria chegar muito tarde em Milão pois vou ficar apenas 2 dias e quero aproveitar melhor o tempo?
Qual seria a tua escolha em função do tempo entre um trem e outro?
O Thelo e o Intercity tem o mesmo e conforto?
Novamente, agradeço a tua atenção
Grande abraço
Elenir
rem Intercity que chega às
Disponha, Elenir
Espero que tenha sido útil
Oi, Elenir
A configuração das estações de trens segue um formato com poucas variações. A grande maioria tem escadas (às vezes elevadores) no meio “da calçada” entre duas plataformas que desembocam em uma passagem subterrânea perpendicular onde ficam os acesso por escadas para todas as plataformas. A variação na configuração é este mesmo distribuidor ser elevado: uma passarela sobre os trilhos com escadas para cada par de plataformas. Em estações pequenas, uma transferência leva, com bagagem, no máximo três minutos. Nas maiores um pouco mais de tempo.
A Piazza Principe é a principal estação ferroviária em Gênova é grande e, no seu itinerário, parada final do trem vindo de Rapallo e inicial do que segue para Milão. O trem regional, embora mais lento, dá uma margem maior de tempo, porém, mesmo não sendo a regra, qualquer tipo de trem pode atrasar. Não seria possível escolher um horário cuja troca em Gênova fosse na estação Brignole (uma antes) ao invés da Piazza Principe? O intervalo entre os trens seria maior.
Não sabendo a época de sua viagem, dei uma rápida olhada no site da Trenitalia e vi dois ICs matutinos ligando Rapallo a Milão, com paradas em Gênova – tanto em Brignole como Piazza Principe – sem necessidade de trocar de composição. Não é uma estimativa precisa em termos de horário, pois sei que eles na Europa mudam na segunda quinzena de dezembro e junho, mas a mesma frequência e rota certamente são mantidas.
Como você perguntou, fosse eu a viajante e tivesse a certeza de viajar em uma data precisa, compraria online (para usufruir do desconto antecipado) e embarcaria no Intercity das 08h33, com paradas em Genova Brignole e Genova Piazza Principe ( o tal da partida às 09h18). Evitaria o das 07h33 apenas por medo de me atrasar.
O nível de conforto, tanto no Intercity como no Thello é melhor que os trens regionais, que não têm marcação de assentos e fazem maior quantidade de paradas. O segundo é o trem noturno que liga a França a Itália.
Nem sei como te agradecer, Mônica
Como venho de Nice dia 16 de maio, a única possibilidade era Gênova ( e pegar outra até Rapallo)
Então me deu um branco e não me dei conta que poderia ir direto de Rapallo a Milão no dia 19 de maio
Fiquei com vergonha agora, heheheheh
Muitíssimo obrigada!
Vou abusar… preciso de outra informação:
Li em algum lugar que seria bom se cadastrar no site da Trenitália.
Só que estou tentando fazer o cadastro no site da http://www.trenitalia.com , e não consigo preencher alguns itens que impedem o cadastro
Nazione/Territorio di nascita* (consigo colocar Brasile)
Provincia di nascita* e Comune di nascita* não abre para preencher quando informo Brasile
Inserisci gli estremi del tuo documento di riconoscimento: ( coloco os dados do passaporte mas na hora de preender o “Ente Rilacio” não abre nada (deve ser porque informei Brasile anteriomente
Ente rilascio* / Provincia di rilascio* / Comune di rilascio*
E também me pede um ” Codice Fiscale* ” que não sei o que colocar
Preencho todo o resto e no final o site informa que tudo que está com asterisco tem que ser preenchido
Tem alguma outra forma de se cadastrar?
Disponha, Elenice
Dá para fazer mesmo confusão. A viagem sem troca é muito mais tranquila e, sendo de manhã, dá até para completar o sono.
Elenir,
Na nova versão do site da Trenitalia não é mais necessário ser um usuário cadastrado para fazer uma compra. Depois de escolher o destino e horário, clique em “continua”. Na tela seguinte, “Autenticazione” escolha a opção ” Proseguo senza fare il login”. Daí para a frente você precisará apenas informar seu nome, o email e o telefone, além do nome dos passageiros.
Anteriormente sendo obrigatório um cadastro para compra, o registro prévio poupava o tempo de preenchimento de um longo formulário. Quem estava na boca de espera do início da venda de uma passagem em oferta (e com quatidade limitada) cumpria mais rapidamente a tarefa. O atual sistema de registro requer residência na Itália. O “codice fiscale” é uma identificação como o nosso CPF.
Uma informação adicional: Passagens para trens regionais são disponibilizadas para venda online com antecedência de apenas 7 dias. Se sua intenção é apenas saber o preço, simule uma compra dentro deste prazo. Se a ideia é comprar, faça-o na Itália – o valor não muda em uma compra antecipada. Porém, se um trecho de sua viagem é em Regional e outro em trem alta velocidade é possível que, por este motivo, a venda não possa ser concretizada. Neste caso, vale comprar o trecho não regional e usufruir dos descontos pela antecedência (normalmente 120 dias).
Obrigada pelas informações Mônica
Muito bom poder contar com você.
Deixa eu te contar : fiz todas as consultas no site da trenitalia no final de fevereiro- início de março dos trechos que vou utilizar e imprimi
Refiz as consultas agora no final de março e , para minha surpresa, alguns valores baixaram pela metade :
Exemplos:
Gênova-Rapallo no dia 16/05: regional de 6,80 para 3,40 euros
Milão – Verona no dia 21/05 : regional de 25,40 para 12,70 euros
Verona -Veneza no dia 23/05 : regional de 17,20 para 8,70 euros
Veneza-Florença no dia 24/05; regional de 58,00 para 29,00 euros
Não entendi o porquê das alterações de valores para os mesmos lugares e mesmas datas
Mas acho que posso confiar que ao chegar na estação vai estar esse valor menor, né?
Outra coisa: tentei fazer uma compra antecipada para aquele trem “regionale veloce” e a princípio ele deixou eu ir até a colocação do cartão de crédito (só não concluí a compra em função da dúvida do horário)
Grande abraço
De nada, Elenir
Que surpresa boa! Será impacto de algum concorrente? É muito pouco provável que os preços dos trens regionais mudem até lá, porém o de alta velocidade (Veneza-Florença) merece ser comprado com antecipação. Se você simular este último trecho com data de hoje, por exemplo, perceberá que os valores são maiores.
Já penei muito no passado tentando comprar passagens no site da Trenitalia. Da última vez, em setembro de 2014, foi muito tranquilo para duas viagens distintas, ambas nos “Freccia”. Parece que as coisas melhoram mesmo. Fiquei curiosa com a possibilidade de venda para os trens regionais.
A administradora do meu cartão de crédito pede que compras internacionais sejam comunicadas previamente. Telefono para informar os países envolvidos e estabelecer um prazo de liberação em torno de quinze dias. Pode ser que as regras do seu sejam diferentes.
Obrigada pelas dicas.
Se eu conseguir comprar pela internet para os trens regionais eu te aviso – mas muitos trechos regionais estou pensando em comprar na própria estação em função dos vários horários disponíveis)
Me interessa os trens “Regionale Veloce” e pode ser que tente comprar antecipadamente.
Grande abraço
Disponha, Elenir
O trem “Regionale Veloce” é um bom custo/benefício e a diferença do tempo de viagem comparada ao Intercity é bem pequena. Como o valor da passagem é sempre o mesmo, pode ser comprado na hora da partida tornando mais flexível o ritmo do passeio. Descontos por compras antecipadas em trens de alta velocidade representam uma boa economia, porém, com o efeito colateral de não permitir alteração nem reembolso.
Agradeço sua intenção de avisar uma possível compra online de passagens em trens regionais.
Oi Monica!! Venho há tempo lendo os posts do seu blog e ainda não tenho claro em mente tudo o que quero fazer.
Chegarei em Roma 14/10 e voltarei em 26/10. Penso em ficar 3 dias inteiros para conhecer algumas coisas. Não pretendo ficar em filas quilométricas(capela Sistina etc…) para ver determinada coisa…
Onde é possível se hospedar e conhecer a pé/ônibus os pontos principais?? Vale a pena contratar city tour?
Depois disso pegarei o trem para Florença onde será minha base para a Toscana onde ficarei por 7 dias.
Quero fazer os bate-voltas para Siena,Volterra,Arezzo,San Giminiano,Pisa, Cortona(Bramasole) e outras cidades da Toscana…comente por favor! Ah quero um endereço bom de hotel em Florença, por favor. De onde possa ir jantar ou almoçar perto.
1 dia para Cinque Terre.
Outras perguntas: Melhor de ônibus ou excursões bate e volta?
Oi, Elisabete
Dependendo da quantidade de atrações que se pretenda visitar, o Roma Pass, além de livrar de filas nos dois primeiros museus e compreender transportes públicos na cidade pode ser uma escolha interessante. Você pode comprá-lo antecipadamente e pegá-lo nos aeroportos ou na estação central de Roma, a Termini. Veja as condições em http://www.romapass.it/ Publiquei aqui no blog dois post sobre passes em Roma. Se quiser dar uma olhada:
http://viajantecronica.com/2011/05/24/quem-tem-passe-vai-a-roma/
http://viajantecronica.com/2013/11/27/ingresso-combinado-museus-nacionais-%E2%80%93-uma-barganha-em-roma/
Uma área bastante conveniente, por estar bem conectada com toda a cidade é a que fica em torno da estação Termini. Dê preferência à parte que fica para o lado da direita (as ruas em torno da Via Marsala). Apesar de lugares próximos a estações de trens nunca serem “locações premium”, esta parte é bem razoável e melhor do que o lado da Via Giovanni Giolitti.
O centro histórico de Roma é bastante compacto e, com suas lindas igrejas que merecem ser visitadas, pode ser mais interessante a pé. Sou suspeita para falar do citytour, pois gosto muito de caminhar. Para outros bairros, no entanto, este passeio pode ser interessante. A propósito: caso opte por comprar um Roma Pass, a inclusão dos transportes públicos abrange gratuitamente as viagens nos micro ônibus que circulam no centro histórico. Fiz um passeio de noite para descansar as pernas e gostei bastante: http://viajantecronica.com/2011/04/26/mega-passeio-nos-micro-onibus-de-roma/
Os bate-volta são todos ótimos porém, para cumpri-los sem muito sacrifício, o ideal seria alugar um carro e fazer um trajeto circular e pernoitando no caminho. Isto facilitaria bastante na hora de ver a Villa Bramasole, que fica a três quilômetros de Cortona. Caso a ideia seja fazer as visitas usando transportes públicos, talvez seja prudente diminuir a quantidade e reservar algum tempo para a própria Florença. Das cidades que você mencionou, a única que poderia render uma dobradinha com conforto em um mesmo dia seria Pisa e a adorável Lucca.
No que tange a hospedagem, confesso que tenho preferido ultimamente alugar apartamentos, quando a estada é mais longa. Na última vez em Florença, fiquei na área de Santo Spirito. Apesar de na margem oposta ao Centro Histórico, a região é animada e muito bem servida de restaurantes.
Se o tempo destinado a Cinque Terre for realmente um único dia, talvez seja mais prático aderir à uma excursão. Bom seria que você pudesse ao menos pernoitar em uma das cidades, ou até mesmo em La Spezia, que é por onde chega (e parte) o trem de Florença (o que faz troca em Pisa tem o tempo de viagem menor), caso opte por este meio de transporte. Isto permitiria apreciar cada uma das cinco cidades, dividindo uma parte para o dia da chegada e outra para o dia seguinte, com volta tranquila pela tarde dando para aproveitar a noite em Florença. Lembre também de consultar a meteorologia na época da visita – o final de outubro tende a ser chuvoso e o passeio pode perder um pouco da graça.
Aproveite bastante
Oi Monica,
Estou adorando suas dicas! São maravilhosas!
Estarei pela primeira vez na Italia em Setembro proximo e estou sofrendo para escolher a quantidade de dias para ficar em cada cidade que pretendo conhecer….
Sairei de Mil?o dia 22 de manha bem cedo de trem em direção a Veneza. Dormirei em Veneza e pretendo sair no fim do dia, 23, pegando o trem e indo para Florença por 4 dias. Nesses 4 dias em Florença (24;25;26 e 27), em um deles pretendo fazer umas 3 cidades perto, alugando um carro por um dia. Pensei em Montepulciano, San Gemianiano e Pistoia. Almoçando em Montepulciano e visitando alguma vinícola, se possível. No quarto dia bater perna em Florença para, à noite pegar o trem para Roma e ficar 4 dias inteiros (28;29;30 e 1), voltando dia 02/10, ela manhã, de trem para Milão, de onde voltarei à noite para o Brasil.
Sem querer abusar e agradecendo muito desde já, poderia me ajudar com esse roteiro? indicando lugares para visitar em cada cidade e otimizando o tempo? muito obrigada mesmo! aguardo com ansiedade suas preciosas dicas! abraço!
Obrigada, Cláudia
Seu roteiro está muito corrido e parece um pouco cansativo, mais ainda assim, dá para tocar. O maior problema, é na Toscana. O passeio que você planeja fazer de carro em um único dia parece ser extremamente difícil de cumprir. Considere os fatores:
– As cidades escolhidas ficam em direções diferentes de Florença, e, com exceção de Pistoia, nenhuma delas é muito próxima;
– O tráfego na saída e entrada de Florença costuma ser engarrafado na manhã e no final da tarde;
– Como não é permitido trafegar dentro dos centros históricos, é preciso encontrar uma vaga em um estacionamento, normalmente fora da cidade, o que envolve alguma caminhada;
– Montepulciano fica a uns 110km de Florença, pegando a A1 (com pedágios) é uma viagem de mais de hora e meia;
– A distância entre Montepulciano e San Gimignano é semelhante com tempo de viagem parecido em estradas menores e de baixa velocidade;
– De San Gimignano para Pistoia são quase 90 quilômetros de distância e outra hora e meia no volante;
– De Pistoia para Florença até que é simples; pouco mais de meia hora se não encontrar engarrafamentos.
Ou seja, em uma estimativa otimista, mais de cinco horas dirigindo e muito pouco tempo para visitas – e olhe que nem foi considerada a vinícola, nas cercanias de Montepulciano…
Tente escolher uma única direção: Se aprecia vinhos, vá a Montepulciano e volte passando por algumas cidades do Chianti, como Gaiole, Radda ou Greve já na direção de Florença. É possível também fazer uma curta visita a Volterra e no caminho de volta para Florença, San Gimignano, se esta for prioridade.
Com um tempo pequeno nas cidades talvez não seja possível ver tudo. Visite os links abaixo para escolher as atrações de maior interesse:
http://www.comune.montepulciano.siena.it/on-line/Home/Turismoepaesaggio/artCatLuoghidiinteresse.1800392.1.10.1.1.html
http://www.sangimignano.com/it/informazioni/ufficio-turistico-pro-loco.asp
http://www.turismo.pistoia.it/
Olá, Estou indo dia 14 para Roma, e irei a Veneza spo no dia 17, retornando dia 18 para Roma, e fiacndo até dia 20 de agosto. Pretendo Ir, quando retornar a Roma no dia 18, ir dia 19 para um bate e volta fazendo Florença e Pisa. Pergunto: pelo pouco tempo de 1 dia, é melhor alugar um carro, ou de trem mesmo, ou se vale a pena pegar ônibus Tur para esse bate volta? Aguardo sugestões de vcs, e Grazie Mille!!! Se puderem enviar sugestões para meu email, agradeço mais ainda eletroliver@gmail.com
Olá, Orlando
Se você só dispõe de um dia em uma viagem durante a alta estação, o mais prudente é fazer os deslocamentos entre Veneza e Florença e desta para Roma em trens de alta velocidade para evitar qualquer possibilidade de retenção em estradas.
Com tão pouco tempo, o ideal seria você se concentrar apenas no Centro Histórico de Florença, que pode ser percorrido a pé e é próximo da estação de trens Santa Maria Novella. Isto o pouparia de perder mais tempo dentro de transportes do que aproveitando o passeio.
Se Pisa é a sua prioridade, deixe sua bagagem no guarda volumes da estação em Florença e viaje de trem para lá. Embarque em uma composição com parada na estação Pisa San Rossore, a mais próxima da torre inclinada. Como a frequência para esta estação é menor, dependendo do horário, volte para Florença pela Pisa Centrale.
Acredito que para duas cidades tão facilmente ligadas por transportes públicos, alugar um carro e ter que se preocupar com estacionamento é estresse que pode ser dispensado. Quanto a excursões locais, por serem feitas em ônibus vão tomar mais tempo que o trem. Penso que se você já tem esses dois lugares definidos, pode ser mais simples seguir independentemente.
Este post é o primeiro de uma série com diversas sugestões de passeios de um dia saindo de Florença. Dê também uma olhada em algumas ideias de visitas em Florença aqui no blog. Você pode encontrá-las digitando na ferramenta de busca no alto, à direita, “Florença” ou “Toscana”
Aproveite a viagem.
Ola, Monica
Muito interessante e instrutivo o seu blog.
Estarei em Firenze, em novembro deste ano e gostaria de conhecer Pienza. Tipo bate-e-volta.
Poderia me informar com chegar ate ela, por transporte publico? E qual o(s) site(s) da(s) empresa(s) devo procurar?
Pode me informar o tempo de viagem?
Grata
Obrigada, Marilia
Dê uma olhada na terceira parte desta série de posts, onde mostro duas maneiras de visitar Pienza em um passeio de um dia saindo de Florença. O tempo de viagem e frequência dos transportes também são mencionados.
http://viajantecronica.com/2013/10/02/30-sugestoes-de-bate-e-volta-de-florenca-e-como-chegar-la-sem-carro-parte-3-cidades-%E2%80%9Ccascudas%E2%80%9D/
Como a viagem é longa, no inverno (dias curtos) e Pienza muito pequenina, este é um passeio que, feito em transporte público, ficaria mais confortável se compreendesse uma dormida no caminho, como Montepulciano, por exemplo.
Se fizer um bate-volta, escolha um dia útil, já que a frequência de transportes cai muito nos fins de semana. Como você dependerá de baldeações, calcule bem os horários para tentar diminuir os tempos de espera, pois é, sem dúvida, um passeio sacrificado.
Seguindo as informações do citado post, a ida poderia ser:
1) Na estação SM Novella em Florença, tomar o trem para Siena, de forma a chegar pouco depois de 12h30;
2) Da rodoviária de Siena (Via Riccardo Lombardi, atrás da estação de trens) ônibus das 13h10 para chegar em Pienza 14h25;
Ou
1) Na estação SM Novella em Florença, tomar o trem das 09h04 até Chiusi- Chianciano Terme (chegada 10h52);
2) Da frente da estação, ônibus FT4 até a rodoviária de Montepulciano ( o das 11h25 com viagem de 50 minutos);
3) Da rodoviária ônibus 112 (direção Siena) das 13h45 com viagem de 20 minutos até Pienza.
E a volta:
1) ônibus 112 (direção Siena) das 17h56 até Monteroni d’Arbia (1 hora de viagem);
2) Trem (estação Monteroni FS) das 19h20 para Siena;
3) Trem para Florença (o ônibus da linha 131 sai da Piazza Gramsci, na Via Tozzi, distante da estação ferroviária).
Ou
1) ônibus 112 (direção Montepulciano) das 16h45 (15/20 minutos de viagem) até a rodoviária, e parada final;
2) ônibus FT5 direção Chiusi Stazione das 17h35 chegando 1 hora depois em Chiusi, na frente da estação Chiusi- Chianciano Terme;
3) Trem das 18h58 para Firenze SM Novella, viagem de quase duas horas
Se precisar voltar mais tarde, embarque no ônibus 112 das 18h50, na rodoviária de Montepulciano o F4 das 19h30 ou o F5 das 19h40 para Chiusi. O trem para Florença passa pouco antes das 22h00
O link com os horários das linhas de ônibus é http://www.tiemmespa.it/
Clique em “Orari e linee”, selecione a área de Siena, e escolha a opção “extraurbano”. No final da lista, clique em “mostra altri” para que apareçam todas as linhas interurbanas da região.
Os horários dos trens: http://www.trenitalia.com/trenitalia.html
Olá Monica! Que delícia de blog: fácil de ler, cheio de informações relevantes e um jeito gentil de falar com os leitores! Parabéns!
Acho que li tudo mas ainda tenho uma questão. Vou estar em Florença no verão do próximo ano e pretendo fazer alguns bate-e-volta e depois seguir para La Spezia. Minha questão é: se eu for até Pisa (sem carro), vale a pena eu voltar a Florença (onde será minha base) para no dia seguinte pegar o trem para La Spezia? Ou é possível ir até Pisa, passar algumas horas lá e depois seguir de lá mesmo até Pisa (que olhando no mapa parece tão mais perto…). Há um guarda-volumes na estação de Pisa? Ou você acha que vale a pena nesse dia alugar um carro e fazer esse trajeto (Florença-Pisa-La Spezia) de carro e entregar em La Spezia?
Mais uma coisinha: em algum lugar você não recomenda um bate-e-volta de Milão a Lago de Como. Estávamos planejando um bate-e-volta de Milão a Lugano pois lemos que é um bom bate-e-volta. O que você acha?
Agradeço desde já sua atenção!
Olá, Mariane
Muito obrigada pelas delicadas e incentivadoras palavras.
Com relação ao seu passeio em Pisa, não há necessidade de voltar para Florença. Não são todas, mas algumas rotas partindo da estação ferroviária Santa Maria Novella (em Florença) indo para La Spezia Centrale, fazem também parada em Pisa Centrale. Penso também que não vale a despesa com a taxa de retorno do carro para Florença com um serviço de trens tão frequente e barato.
Pisa Centrale conta com serviço de guarda volumes. Procure pelo “deposito bagagli” que fica na extremidade da plataforma 1 e funciona todos os dias entre 06h00 e 21h00. Usei há bastante tempo atrás e, na época, foi pedida uma cópia do passaporte para ficar junto da mala, devidamente devolvida na coleta.
A estação Pisa Centrale é um pouco distante da torre inclinada. Pode ser conveniente tomar na chegada um ônibus até lá e voltar caminhando para apreciar a cidade. Compre as passagens em uma tabacaria ou banca de jornal e embarque na calçada oposta (altura do Hotel NH) na linha vermelha (LAM Rossa) até a parada “Torre”.
Posso estar enganada, mas a única lembrança de não ter recomendado um bate-volta entre Milão e o Lago di Como foi para um leitor com tempo muito escasso. É um dia comprido e sacrificado, mas plenamente factível – pessoalmente fui duas vezes e tenho vontade repetir.
Se for direto de Milão para Como, embarque em Milano Centrale até a estação Como San Giovanni (viagem de 30 minutos). É desta estação que parte o trem para Lugano (viagem direta entre 30 e 40 minutos e com troca em Chiasso, cerca de uma hora). Os horários podem ser simulados em: http://www.trenitalia.com/
Mais uma coisa: Se ficar pela região de Como, vale também utilizar ônibus entre as cidades ao longo do lago – a viagem é bem mais rápida que de barco. O mapa da rede: http://www.sptlinea.it/content/en/interactive-map
Caso precise, as linhas e horários dos barcos: http://www.navigazionelaghi.it/eng/c_orari.asp
Caraca!!! Mônica, vc é show de bola!
Adorei e vou seguir todas as suas super dicas. Esticamos nossa estadia em Milão só para podermos ir à Lugano fazendo um bate-volta! Que bom que vc recomenda!
Abraço
Disponha, Mariana
Com os destinos escolhidos, sua viagem é que será show.
Aproveite muito e não esqueça de levar um bom estoque cartões de memória – vai precisar..
Boa tarde Monica! Gostaria que me ajudasse a pensar no meu roteiro. Chegarei a Itália por Veneza no dia 13/07. Dia 17 irei para Florença (a partir de onde gostaria de conhecer Florença, Pisa, Lucca, San Gimignano, Siena, Arezzo, Cortona e Cinque Terre) Talvez não dê para fazer tudo, mas gostaria muito de ir a Cinque Terre então gostaria de saber se é uma boa ideia ir a partir de Florença e o além disso o que priorizar? Dia 22, partiria para Nápoles, de onde iria para Costa Amalfitana (qual cidade fazer como base: Sorrento, Amalfi ou Positano?) Talvez passar os dias de deslocamento em Napoles e/ou Pompeia. Dia 26 ir para Roma onde terminaria minha viagem no dia 30. Você poderia me ajudar a pensar no que priorizar, por favor? Muito obrigada!
Olá, Cristiane
Sua pergunta é muito difícil, pois as prioridades são estabelecidas em cima daquilo que mais nos atrai, ou seja, gosto pessoal. E, sinceramente, em se tratando da Toscana, é muito difícil decidir. Porém, você mesma talvez já tenha encontrado a solução, quando mencionou seu interesse especial em Cinque Terre. Acho apenas, que não deve ser encarado como um bate volta de Florença, pois apesar da distância não muito longa, é um trajeto demorado que envolve, na maior parte das vezes, baldeações e, apertado demais para um único dia.
Penso que se a sua chegada em Florença é no dia 17 e a partida no dia 22, não tem como encaixar muita coisa. Dependendo da hora da chegada e e da partida, talvez destinar três dias para Florença e pernoitar em uma das cidades de Cinque Terre ou escolher uma ou dois lugares com transporte direto para bate volta, possa tornar seu tempo mais proveitoso. É melhor do que consumir suas preciosas horas dentro de um trem ou carro.
Se for por uma questão de centralidade, Positano provavelmente é a base mais interessante na Costa Amalfitana.