Por ser uma cidade extremamente compacta os deslocamentos entre as atrações turísticas de Amsterdam podem (e merecem) ser feitos a pé. Por mais agradável que seja, chega uma hora que cansa. Quer por limitações de locomoção ou por condições climáticas ”marvadas”, o turista merece um refresco em suas andanças.

Os grandes destinos turísticos oferecem a alternativa dos “city tours”, ônibus que percorrem as atrações mais importantes facilitando a vida dos visitantes mais cansados ou daqueles que com pouco tempo na cidade querem ao menos dar um “rolé”.

Amsterdam, cercada por canais, com ruas e pontes estreitas não comporta esse tipo de serviço. Em compensação oferece uma alternativa original: os passeios de barco. Existe uma infinidade empresas com variados roteiros e grande quantidade de saídas diárias. Precisei voltar à cidade (que peninha!) para cumprir essa tarefa pendente. É de fato imperdível.

O objetivo dessa série de posts “cititú” (tem de Berlim e Lisboa) é mostrar que é possível passear e ver bonitas atrações das cidades sem precisar recorrer aos, embora úteis, previsíveis ônibus turísticos. Como a grande maioria dos visitantes costuma comprar passes de transporte urbano para as cidades que visita, esses passeios acabam saindo muito baratos.

Uma alternativa menos “molhada” e menos cansativa de circular por Amsterdam é viajar de tram. Confortáveis, silenciosos (cuidado para não ser atropelado por um), freqüentes e pontuais percorrem toda a cidade. Com suas amplas janelas, e enorme quantidade de paradas dão ao turista diversas oportunidades de fazer boas fotografias gastando pouquíssimos músculos.

A GVB, empresa de transportes holandesa, oferece um simpático mimo aos visitantes de Amsterdam: Bem humorados áudio guias no formato mp3, disponíveis em inglês, holandês, espanhol, alemão, francês e italiano, que podem ser baixados gratuitamente aqui. Se a sua visita é de curta duração, escolha, por exemplo, embarcar no tram 5 na Centraal Station e voltar pelo tram 16 ou pelo 24 ao ponto de partida.

Para quem aprecia arquitetura contemporânea, o Centro de Arquitetura (ARCAM) oferece quatro sugestões de roteiros com mapas que contemplam prédios interessantes que ficam próximos ao trajeto dos trams 7,10 e 26, e do ônibus 22. É escolher e baixar os arquivos aqui.

Não se esqueça de observar que o embarque e desembarque são feitos em portas diferentes. O clássico sinal de contra mão fica bem visível tanto do lado de dentro como no de fora. Outra coisa, o cartão deve ser passado na máquina validadora tanto na entrada como na saída do tram.