Quem faz turismo quer descansar a cabeça deixando as preocupações em casa. Assim que escolher o seu destino, decida qual será a forma mais conveniente de se locomover por lá. Se a idéia é visitar pequenas cidades no interior na Europa, alugar um carro é um bom negócio. Você terá a liberdade de ir para onde quiser, sem ficar dependendo da escassez de ônibus intermunicipais ou de horários desencontrados dos trens. Se estiver em grupo fica bem barato, principalmente se o carro for devolvido no mesmo país.

Se o destino é uma cidade grande, esqueça o carro. Fique livre de engarrafamentos, estacionamentos caros e itinerários desconhecidos,optando pelo transporte público. As grandes cidades na Europa dispõem de uma rede de transporte abrangente, confortável, pontual e quase sempre barata.

Quem quer aproveitar a paisagem, vai curtir embarcar em um ônibus e admirá-la sem a neura de ter que dirigir em uma cidade que acabou de conhecer lá de cima no avião. Sua responsabilidade será apenas com a diversão. Viu algo interessante? É só saltar.

Ônibus urbanos têm assentos confortáveis e janelas panorâmicas: dá para filmar ou fotografar. No frio o aquecimento é um alento, no calor o ar condicionado é uma boa desculpa para dar uma pausa nas caminhadas.

Para os que dispõem de pouco tempo, deslocamento rápido é prioridade. Apesar de ser um passeio legal, ônibus em cidade grande é sempre lento por conta de engarrafamentos, das inúmeras paradas, fora eventuais mudanças de itinerário, por motivo de obras, acidentes ou festividades.

Para ganhar em agilidade a melhor opção é o metrô. Esse não dá chabú. Nas horas de pique pode até estar lotado, mas vai chegar no horário mesmo que esteja nevando ou chovendo.

O “modo de usar” do metrô é muito tranqüilo: em qualquer estação haverá um mapa de toda a rede e as possíveis conexões. Ele não muda de endereço – no máximo ganha novas estações. Até que você pegue a linha errada ou a direção errada, dá para saltar, trocar de plataforma e começar de novo sem ter que pagar outra passagem e sem esperar muito tempo.

E mais: diferentemente dos ônibus, você não precisa saber se a entrada é pela porta da frente, do meio ou da de trás. Não vai precisar descobrir se ele é preciso fazer ou não sinal para ele parar. Se o sinal de parada é esticar o braço para cima, para baixo, ou levantar a perna.

Entradas de metrô gostam muito de aparecer. Costumam ficar em esquinas movimentadas, obrigatoriamente têm escadas (algumas até elevadores) e estudantes obstruindo a passagem. A sinalização é chamativa e o logo quase sempre uma variação em torno da letra “M”.