O que a gente não faz por uma foto bacana

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Quando estamos de férias temos o tempo à nossa disposição. Podemos dormir até estourar, assistir a sessão da tarde, pintar um rodapé ou… cair no mundo. Quem escolhe viajar deve ir preparado para enfrentar desígnios mais poderosos que sua própria vontade. Uma vez desembarcando em seu destino, será tomado de assalto por sua, até então desconhecida, porção fotógrafo.

Talvez culpado por não estar ralando, por não conseguir alcançar o botão de “liga-desliga” instalado nas costas, ou por estar com saudades de um tanque, enxada ou teclado, tem uma enorme necessidade de ocupar as mãos, e acaba canalizando toda esta energia para a fotografia.

Com a ótima desculpa de guardar as lembranças do passeio, e até mostrar serviço, o viajante entra em uma crescente empolgação, desembestando a fazer estripulias e, invariavelmente, exagerando na dose. Os resultados são imprevisíveis: cair em cima da câmera, uma colisão com outro turista entusiasmado ou, novos ângulos mirabolantes.

Apesar dos eventuais riscos, é difícil resistir. Os mais durões, vão tentar manter a pose de fino fotografando de sua mesinha de restaurante “com vista para…”. Não adianta: Em algum momento a “Síndrome do Correspondente Internacional” ou o “Transtorno de Meu ego ao lado do famoso…” vão atacar, e a vítima vai correr atrás do prejuízo, engrossando as fileiras do exército de turistas pagadores de mico. Não perca tempo fazendo doce: É bom demais!

Paris, França

Pisa, Itália

Londres, Inglaterra

Barcelona, Espanha

Paris, França

Atenas, Grécia

Istambul, Turquia

Atenas, Grécia

Barcelona, Espanha

Veneza, Itália

2 thoughts on “O que a gente não faz por uma foto bacana”

  1. Oi Juli,
    Pagar mico é ótimo. Triste é tomar um tombo em cima do equipamento ou carro passando em poça e dando banho na gente e na camera.

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