Uma das coisas que chama de cara a atenção de quem visita a Grécia, e invariavelmente Atenas, é a impressionante quantidade de cães. Sozinhos ou em bandos, todos usam coleiras. São tantos que a gente começa a pensar que todos os habitantes da cidade devem possuir pelo menos dois animais.
A curiosidade me levou a descobrir que o problema com cães é antigo em Atenas. A situação era tão grave que, com a proximidade das Olimpíadas em 2004, a prefeitura criou um programa para recolher e castrar os animais. Se ninguém os adotasse, recebiam uma coleira indicando já terem passado pelo procedimento, e voltavam para as ruas, sem o risco da assustadora proliferação que ameaçava a imagem da cidade.
Possivelmente o perfil compassivo, característico dos atenienses, faz com que muitos alimentem e, eventualmente, tratem dos cachorros de rua. Apesar de alguns serem enormes, e à primeira vista assustadores, eles vivem completamente “na deles”, não agridem ninguém nem pedem comida. Definitivamente fazem parte da paisagem.
Recentemente li uma matéria sobre os “cachorros oficiais de rua” de Atenas. Com a economia em crise, o governo toma medidas que provocam descontentamento popular. Por causa disso, a quantidade das habituais manifestações, historicamente acompanhadas pelos cães, aumentou. No berço da democracia até os animais são politizados.
Atenas tinha até um cão famoso por seu ativismo. Loukanikos não perdia uma passeata e chegou a ter uma página no Facebook obtendo enorme quantidade de fãs. Ele se “aposentou” em 2012 com problemas de saúde provocados por chutes de policiais e inalação de gás lacrimogênio. Foi adotado, morrendo dois anos depois dormindo no sofá de casa.
Adoro animais, mas no modo viajante evito contatos efusivos para não melindrar proprietários inafáveis, nem correr riscos de mordidas e um fim de passeio precoce. Ao deixar Atenas, segui para Istambul e senti saudade dos cães. A orfandade não durou muito, pois encontrei na Turquia uma enorme quantidade de gatos igualmente cosmopolitas.
Que coisa curiosa… Sabendo da conhecida rivalidade entre gregos e turcos fica a impressão de que até entre os animais existe uma separação. Os cães escolheram a Grécia e os gatos a Turquia. Será que os animais tomaram partido ou, para que nunca aconteçam disputas, souberam dividir de forma pacífica seus territórios?
Olá Mónica estou de volta pedindo uma ajuda a você, desejava visitar Atenas e gostava de ter alguns tópicos, como por exemplo o que ver em Atenas ,transporte aeroporto e cidade.
Com os meus agradecimentos Armando
Olá Armando,
Seja benvindo
A atração maior de Atenas certamente é a Acrópole com o Pathernon. Nesta área, próxima da estação de metrô Acropolis também estão o New Acropolis Museum, Areopagos, o Templo de Zeus (Olympieion), o Arco de Adriano.
Na área de Monastiraki, além do mercado de pulgas aos domingos na praça principal, a Agora Antiga, a Agora Romana e a Biblioteca de Adriano.
Na Praça Syntagma, em frente ao Monumento ao Soldado Desconhecido, acontece a interessante troca de sentinela a cada hora cheia e aos domingos, às 11 da manhã a pomposa troca cerimonial. Ali nas imediações, os Jardins Nacionais com o Zappeion, e o Estadio Panathenaico.
Muito interessante também é caminhar pelo ladeiras e escadarias do antigo bairro de Plaka, nas encostas da Acrópole. Cheia de tavernas e lojas de souvenirs, fica bastante animada com cantores à noite. As coisas lá costumam ser caras, pois é uma área turística.
Os transportes públicos em Atenas são bastante convenientes. A linha 3 do metrô liga o aeroporto a estações centrais da cidade como Syntagma ou Monastiraki. Veja este sítio: http://www.athenstransport.com/english/
Tenha uma ótima viagem