Na medida em que uma viagem se aproxima, começo a imaginar as “besteiras de rua” que vou comer por lá. Essa coisa de ficar no computador elaborando roteiros, pesquisando museus, arte, arquitetura e história das cidades a visitar, é mera fachada para que a família e amigos imaginem que embarco com apetite cultural.
Cerca de um mês antes da partida, faço até dieta para diminuir o impacto do que vou acrescentar à bagagem corporal e ainda conseguir fechar o zíper do casaco. Para não desapontar meu público, que acha que sou sabida, digo que mais leve, fico resistente para visitar mais museus.
Para encarar a maratona de doces, salgados e, eventualmente, museus e monumentos, jamais esqueço de portar digestivos, e não exagero (muito) no que provo. Nunca se sabe o que a próxima esquina pode reservar – uma barraquinha, um carrinho, um quiosque ou uma lojinha de comida. É preciso ter mente aberta, espaço no estômago e guardanapos, para absorver e internalizar esta categoria de expressão cultural. Alguns exemplos de talentosas produções locais:
Obrigada.
Desde que pisei em Amsterdam, fiquei tentando me lembrar do nome daquele peixe onipresente.Arenque!!!!
Olá,
Com palavras tão compridas,a lingua holandesa acaba assustando mesmo. Quebrei a cara em um supermercado para comprar leite. Acabei escolhendo o que tinha rótulo vermelho, assumindo que o azul claro era desnatado e o verde semi desnatado.Quando fui beber, parecia azedo. Entrei no Google e descobri que estava bebendo leitelho,um tipo de leite de manteiga para uso culinário. Tive sorte: Poderia ter provado polidor para bicicletas…
Bom retorno