Recebi dia desses uma mensagem de um amigo com as impressões de uma holandesa que havia vivido no Brasil. Ela conta que ficou impressionada por encontrar aqui coisas que muitos países do primeiro mundo não têm. Achava excelente o programa de saúde para portadores de AIDS, a velocidade da apuração de nossas eleições, a solidariedade do povo e outras tantas observações positivas. No entanto, o que mais chamou sua atenção, foi o hábito comum ao brasileiro de estar sempre denegrindo seu próprio país e seus costumes e valorizando exageradamente o alheio.
O objetivo do post passa muito distante de denegrir outras culturas: A ideia é mostrar aspectos da vida cotidiana observados em viagem e a constatação de que por mais diferentes endereços, economias, etnias e ideologias, somos todos muito parecidos. Em qualquer lugar do planeta encontraremos coisas maravilhosas e horrorosas. É sempre bom ver que, apesar de tantas diferenças, todos fazemos parte de especialmente criativa e diversificada espécie. Dê uma olhada em cenas tão longe de casa e tão familiares:
Cheirinho de peixe na feira em Paris
Calçada interditada e pedestres passando pelo meio da rua em Barcelona
Lavador de para brisas no sinal em Berlim
Carro estacionado com as quatro rodas na calçada em Bruxelas
Vendedor de bilhetes de loteria aos berros em Madri
Passeata atravancando o tráfego em Paris
Camelôs de bolsas falsificadas em Florença
Veículos tirando “fino” de pedestres na calçada em Roma