Museu Nacional d’ Art de Catalunya, Barcelona, Espanha
Berliner Dom, Berlim, Alemanha
Quando pequena passava horas brincando com blocos de madeira. Bolava e montava mirabolantes casinhas e prédios. Uma de minhas maiores frustrações foi nunca ter conseguido construir um iglu ou colocar uma cúpula nos meus “grandiosos projetos”. Criança pretensiosa é uma coisa muito chata e cabeça dura, pior ainda.
St Paul’s Cathedral, Londres, Inglaterra
Institut de France, Paris, França
Construir cúpulas ou abóbadas, a não ser que sejam com palitos de picolé, não é realmente bolinho. São estruturas pesadas, de equilíbrio delicado e pontos de apoio que precisam ser milimetricamente distribuídos e envolvem zilhões de cálculos para não desabar. Um desafio altamente instigante que atraiu grandes mestres e suas vaidades. Erguer uma delas era uma tremenda prova de domínio de técnica de construção e riqueza e prestígio para o dono do imóvel.
Cattedrale di Santa Maria Assunta, Pisa, Itália
Catedral-Basilica de Nuestra Señora del Pilar, Zaragoza, Espanha
A construção de abóbadas impulsionou a evolução das técnicas arquitetônicas. Contemplá-las, além do prazer estético, mexe com nosso orgulho. Elas nos permitem conferir a capacidade que o ser humano tem de, usando a criatividade, superar dificuldades.
Hagia Sophia, Istambul, Turquia
Basilica di Santa Maria del Fiore, Florença, Itália
Tive duas boas realizações na vida adulta – a maternidade e por causa dela a oportunidade de construir a minha cúpula própria. Graças ao Lego, (veja exemplos aqui, aqui, aqui e mais outro ) uma criança pode montar iglus, abóbadas, e domos na cor que bem entender.