A Cidade das Artes e Ciências em Valencia

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Ciutat de les Arts i les Ciències

Não é à toa que a cidade de Valencia na Espanha é uma escolha bastante popular entre os europeus em suas férias de verão. Com belas praias, temperaturas agradáveis, arte e cultura, esta festiva cidade conhecida por sua noite sempre animada, é de fácil acesso. Seu movimentado porto está na rota de diversos navios de cruzeiro. É bem conectada por trens com toda a Espanha, além de ser um destino usual em vôos de empresas de baixo custo.

Ciutat de les Arts i les Ciències

É em Valencia que mora a “Ciutat de les Arts i les Ciències”, um deslumbrante complexo de pavilhões, com uma aparência futurista, diferente de tudo o que se viu. Construída no antigo leito do rio Turia, aterrado para eliminar as inundações, foi uma iniciativa da municipalidade que desejava para a cidade um símbolo memorável e grande atração turística. Embora seja um desperdício, vale ir a Valencia apenas para conhecer a Ciutat des les Arts.

Ciutat de les Arts i les Ciències

A Ciutat de Arts i Ciencies, ou CAC, é um magnífico projeto de Santiago Calatrava que com Felix Candela (outro importante arquiteto espanhol) criou para sua terra natal um monumental conjunto de pavilhões. Imaculadamente brancos cercado por um enorme espelho de água azul turquesa, foram construídos para incentivar as artes, as ciências e a natureza.

Ciutat de les Arts i les Ciències

Visitar os diversos pavilhões é programa para um dia inteiro. São oferecidas diversas combinações de entradas com validade para até três dias. Como os ingressos são caros é bom escolher previamente o que de fato se pretende conhecer para escolher um “kit” que agrade ao freguês e ao seu bolso. Na alta estação, as filas tão grandes que, para não desperdiçar tempo e suor, a compra online é uma boa idéia.

Ciutat de les Arts i les Ciències

Vindo do Centro, o primeiro pavilhão que se vê é o “Palau des les Arts Reina Sofia”, a Ópera de Valencia, um espaço que abre apenas para concertos, apresentações musicais ou exposições. Muitos o descrevem como uma nave espacial ou uma embarcação. Outros acham que faz lembrar um gigante capacete, porém, todos concordam que é esplêndido.

Palau des les Arts Reina SofiaPalau des les Arts Reina Sofia


Palau des les Arts Reina Sofia

Mais adiante, depois da ponte, o “Hemisfèric”, que parece um enorme olho, cujo reflexo no espelho d’água dá a impressão de duplicar. Lá dentro há um cinema IMAX onde são projetados filmes em 360 graus com duração média de uma hora sobre temas ecológicos.

L’HemisfèricL’Hemisfèric


L’Hemisfèric

À direita de “L’Hemisfèric”, fica a impactante entrada do CAC, “L’Umbracle”, um fantástico jardim sobre o estacionamento de onde se tem um ponto de vista excepcional para o conjunto dos pavilhões do CAC. Com uma vegetação típica da região mediterrânea, esse enorme oásis também abriga esculturas contemporâneas.

L’UmbracleL’Umbracle


L’Umbracle

Na frente do “Umbracle”, está o bonito “Museo de les Ciències Principe Felipe”. Com modernos recursos de multimídia e um divertido acervo interativo. É visita obrigatória para crianças e uma oportunidade de entrar em um prédio único, com uma iluminação natural tão bonita que dá a sensação de se estar em um cenário de filme de magia.

Museo de les Ciències Principe FelipeMuseo de les Ciències Principe Felipe


Museo de les Ciències Principe Felipe

Um pouco mais adiante,” L’Oceanografico”, a atração mais procurada da Cidade das Artes e Ciências (veja aqui um post) e o maior aquário da Europa. Dividido em pavilhões independentes, um para cada mar do planeta e seu respectivos ecossistemas, é sem dúvida o ponto alto do Complexo. Incluindo o show com os golfinhos, a visita toma umas três, quatro horas sem cansar.

Ciutat de les Arts i les Ciències

Ciutat de les Arts i les Ciències

Embora a visita aos pavilhões seja cobrada, a entrada para o CAC é gratuita. Aproveitando a colher de chá, na primeira noite em Valencia parti para lá. A iluminação especial e a empolgação foram tantas, que o tempo passou depressa e na hora de voltar para o Centro, onde estava hospedada, não passavam ônibus nem taxis. Com os pés bastante doídos, era hora de convocar o gênio da Internet. Consultando o “sítio” de transportes da cidade, localizei o itinerário do ônibus noturno em uma rua próxima. Sentada por 35 minutos na parada, tomei com alívio o pontual ônibus da madrugada que me deixou na esquina de “casa”.

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